sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

TARAUACÁ: PREFEITA DECRETA ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA DEVIDO A GRANDE ENCHENTE



A prefeita de Tarauacá Maria Lucinéia (PDT) decretou estado de calamidade pública na tarde desta quinta-feira (18) por conta da enchente. As águas dos rios Tarauacá e Muru já atingiram mais de 28 mil pessoas, o que corresponde a 7 mil famílias nos bairros da cidade e parte da zona rural.

Na última quarta-feira (17), o município de Tarauacá teve o decreto de emergência reconhecido pelo governo federal através da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.


A Prefeitura de Tarauacá, Corpo de Bombeiros, Polícias Civil, Polícia Penal e a Defesa Civil Municipal seguem auxiliando as famílias atingidas pela enchente. O plano de contingência tem sido executado para minimizar os impactos da cheia.

Nos abrigos, os voluntários se revezam para cuidar dos desabrigados. Atendimento médico, distribuição de refeições, entre outras ações estão sendo desenvolvidas pelas equipes.

Na mediação das 12 horas, o rio Tarauacá manteve o nível de 11 metros. Ou seja, atingiu 70% de todo município.

Por Gilson Amorim
Notícias da Hora

TARAUACÁ: MAIS DE 500 PESSOAS JA FORAM REMOVIDAS PARA OS ABRIGOS DA PREFEITURA - CHUVAS FORTES VOLTAM A CAIR NO MUNICÍPIO



A Preveitura de Tarauacá através da Secretaria de Assistência Social Plácido ja disponibilizou cinco abrigos para alojamento das pessoas retiradas de suas residências em função da alagação que tomou conta da cidade nesses últimos dias.

Escolas Estaduais João Ribeiro, Djalma  Batista, Plácido de Castro e São José, além da escola municipal Adelmar Oliveira, ja abrigam cerca de 550 pessoas entre crianças, jovens, adultors e idosos.

Nesses abrigos eles recebem alimentação, atendimento médico, atividades de lazer e outras assistências necessárias. 

O Rio Tarauacá chegou à alarmante conta de 11,5m, de acordo com a defesa civil através da última medição realizada no final da tarde desta quinta feira (18), na régua localizada numa das pilastras da ponte.   

Na noite desta quinta feira, fortes chuvas voltam a cair no município de Tarauacá.

Golpe de FHC e Pedro Parente na Petrobrás esfola os brasileiros, mas Bolsonaro não tem coragem de enfrentar a raiz do problema


"Os preços dos combustíveis e do gás de cozinha disparam porque o PSDB mudou a política de preços da Petrobrás, mas Jair Bolsonaro é incapaz de encarar a raiz do problema e vai tentar agora tirar arrecadação fiscal dos estados", diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247
19 de fevereiro de 2021, 05:51 h Atualizado em 19 de fevereiro de 2021, 05:51


(Foto: Reuters | PR)

Há duas semanas, publiquei aqui no 247 um artigo em que expliquei as verdadeiras causas do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. O motivo central foi a questão do petróleo. Sem Dilma, o PSDB foi capaz de fazer o que pretendia realizar com Aécio Neves, desmantelando a Petrobrás, empresa que era o carro-chefe do desenvolvimento nacional, e vendendo-a aos pedaços. Não por acaso, a primeira medida do governo golpista de Michel Temer foi aprovar o projeto do senador tucano José Serra (PSDB-SP) para abrir a exploração do petróleo a empresas internacionais e também não foi acidental o fato de o próprio Fernando Henrique Cardoso ter escolhido a dedo seu braço direito e homem de confiança Pedro Parente para comandar a estatal. De forma não declarada, a Petrobrás começou a se converter em "Petrobrax", projeto acalentado por FHC em seu segundo mandato, já a partir da posse de Temer.

Pedro Parente deu início a esse desmonte, liquidando ativos da Petrobrás em vários setores. Vendeu gasodutos, paralisou investimentos e entregou campos de petróleo a empresas internacionais, que talvez tenham sido as principais financiadoras do golpe de 2016. Além disso, Parente mudou a política de preços da Petrobrás. Se, com Dilma, os reajustes eram definidos a cada três meses, também com base no mercado internacional, para não transferir choques temporários de preços à economia brasileira, no governo Temer-FHC a política de Parente passou a ser de reajustes diários. Enquanto o dólar e o petróleo estavam baratos, os efeitos do desmonte não foram sentidos. No entanto, bastou uma mudança nos preços internacionais para que os brasileiros sentissem que estavam sendo esfolados e o resultado foi a greve dos caminhoneiros, de 2017.

Desde então, o governo brasileiro vem negando a realidade e tentando iludir os caminhoneiros com subsídios disfarçados. A classe média que protestava contra a gasolina cara desapareceu. E os brasileiros que cozinhavam com gás de cozinha voltaram ao fogão de lenha. Tudo isso é consequência da política de preços destrutiva implantada pelo PSDB na Petrobrás, após a derrubada de Dilma para agradar as chamadas "forças de mercado", que na verdade foram os grandes patrocinadores da Lava Jato, da ruptura democrática no Brasil e da ascensão do próprio bolsonarismo.

Curiosamente, Jair Bolsonaro hoje é um refém das forças que deram o golpe de 2016. Como presidente acidental, ele certamente gostaria de se reeleger em 2022. No entanto, deve fidelidade aos que o colocaram no poder e não tem coragem de enfrentar a raiz dos problemas. Ontem, em sua live, ao comentar um novo aumento no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, disse que "algo vai acontecer" na Petrobrás. No entanto, em vez de fazer o certo, que seria demitir o presidente Paulo Castello Branco, paralisar a venda de refinarias e fazer com que a Petrobrás volte a ser uma empresa integrada de energia, como, aliás, são as grandes petroleiras internacionais, ele sinalizou que pretende mexer no ICMS dos combustíveis, o que irá provocar queda na arrecadação tributária dos governos estaduais e acentuar os conflitos federativos.

No dia de ontem, entrevistei o professor Gilberto Bercovici, da Universidade de São Paulo, que disse que toda a privatização e todo o desmonte da Petrobrás podem ser revertidos caso haja vontade política. Ontem, também publicamos que a Lava Jato comemorou a deposição da ex-presidente Dilma Rousseff. Se o grupo que "combatia a corrupção" festejou a derrubada de uma mulher honesta e a ascensão dos políticos mais corruptos da história do Brasil, o que os movia talvez também fosse a entrega do petróleo. E foi esta entrega do petróleo, consequência da Lava Jato, que mudou os preços dos combustíveis no Brasil a partir da chegada do PSDB ao comando da Petrobrás.
fonte: brasil24.com.br

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Carreta quebrada e trecho alagado interrompem tráfego na BR-364 e parte do Acre fica isolado pela rodovia



Luciano Tavares, do Notícias da Hora 18 Fevereiro 2021

O tráfego pela BR-364 entre Sena Madureira e Manuel Urbano está interrompido desde ontem depois que uma carreta do Dnit quebrou enquanto descarregava pedras no trecho que está alagado pelo igarapé Cajazeira. O órgão tenta improvisar um acesso com pedra rachão sobre a água para que os motoristas tenham condições de seguir viagem. O desafio aumenta a cada instante, pois o nível do igarapé, represado pelo rio Caeté, que também apresenta elevação em seu nível, subiu nesta quinta-feira. Enquanto isso, filas de carros, carretas e caminhões se formam dos dois lados da rodovia.

As cidades de Manuel Urbano e das regiões do Juruá e Feijó/Envira sofrem com o isolamento.

Até o início da tarde desta quarta-feira (17) motoristas de veículos de passeio atravessavam o trecho tomado pela água sobre um guincho pago.

Em entrevista ao jornalista Aldejane Pinto, de Sena Madureira, o superintendente do Dnit, Carlos Moraes, acredita que o trecho deve ser liberado ainda nesta quinta-feira.

"O nível da água subiu um pouco. A pedra que a gente tinha lá foi insuficiente, mas a gente providenciou mais pedra, já está a caminho, e outra complicação que tivemos foi uma carreta que foi bascular lá a pedra e teve um problema mecânico e está quebrada lá no meio da área onde está alagada e isso interrompeu os serviços."


Além da enchente, Tarauacá sofre com apagão da telefonia e sistema de internet

Além da enchente, Tarauacá sofre com apagão da telefonia e sistema de internet

Gilson Amorim, do Notícias da Hora 18 Fevereiro 2021

Além da grande enchente que assola Tarauacá com quase 15 mil pessoas afetadas, os moradores do município estão há quase 24 horas sem acesso à internet e sistema de celular. Um verdadeiro apagão nas telecomunicações desde as 13h43 de ontem. Até o momento as operadoras não explicaram os motivos da pane no sistema e no fornecimento do sinal.

Quanto à enchente, o Rio Tarauacá amanheceu com o nível das águas em 11 metros. A Prefeitura de Tarauacá, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Municipal seguem auxiliando as famílias atingidas pela enchente. O plano de contingência tem sido executado para minimizar os impactos da cheia. Nos abrigos, os voluntários se revezam para cuidar dos desabrigados. Atendimento médico, distribuição de refeições, entre outras ações estão sendo desenvolvidas pelas equipes.

Tarauacá: Paulo Ximenes e Erivan Ximenes distribuem cem cestas básicas às famílias do bairro da Praia



O articulador político Paulo Ximenes e o irmão dele, o Policial Penal Erivan Ximenes, distribuem cem cestas básicas às famílias atingidas pela enchente no bairro da Praia, em Tarauacá.


Os irmãos Ximenes deram a sua parcela de contribuição aos mais necessitados e que nesse momento precisam cada vez mais daqueles que dispõe de recurso financeiro. ” Estamos buscando auxiliar àquelas pessoas que mais precisam do que comer. Além de serem pessoas que já sofrem com o desemprego, falta de assistência do poder público e ainda estão ilhados. Não é muito, mas é o que estamos podendo contribuir no momento”, disse Paulo.


O município de Tarauacá sofre com a cheia dos rios Tarauacá e Muru. Sendo que mais de 10 mil casas já foram atingidas.


Os bairros da Praia, Luiz Medeiros e Triângulo são os mais afetados.

Veja o vídeo da cheia em Tarauacá

Sanderson Moura pede cassação de mandato de deputado Bolsonarista


Continua repercutindo no meio político e na sociedade, a prisão em flagrante do deputado do PSL, Daniel Silveira, por ofensas e agressões a ministros do Supremo Tribunal Federal e, incitação ao movimento AI-5. Ele foi preso por determinação do ministro Alexandre de Morais na última terça-feira (16). A prisão foi confirmada pela corte do STF sem votos contrários.

Para o advogado especializado na área criminalista, Sanderson Moura, a Câmara dos Deputados deveria cassar o mandato de Silveira em rito sumário.

“São vinte minutos de selvageria fascista, de vômitos bolsonaristas, de ataques a integridade moral e física dos ministros do STF. Esse cidadão falando lembra o antropófago Polifemo, o ciclope selvagem da Odisseia, a quem Ulisses teve que furar o olho para salvar a si e aos seus companheiros da fúria sanguinária do bárbaro ogro, que não conhecia lei, sociedade, estado, nem regras de convivência humana” disse.

Ainda de acordo Sanderson, a postura do deputado foi patética ao pedir a cassação e a prisão dos ministros do STF. “Defende que seja dada uma pisa neles, e quando é preso diz que sua prisão é arbitrária, ilegal, inconstitucional, antidemocrática, que afronta a liberdade de expressão!”, concluiu o advogado.

Salário dos servidores públicos entra na mira para bancar auxílio emergencial 2021


A chegada de novos nomes na presidência da Câmara dos Deputados e do Senado acelerou a criação de um novo auxílio emergencial para a população mais carente, diretamente afetada pela crise do novo coronavírus. Uma das questões, porém, é a forma de financiamento do novo benefício, que poderá usar o salário dos servidores públicos.

Salário dos servidores públicos entra na mira para bancar auxílio emergencial 2021 (Imagem: Reprodução / Google)

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o ministro da Economia, Paulo Guedes decidiram pela votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza o corte de custos por meio de redução de salário e de jornada de servidores.


Para que assim, o governo tome decisões como a criação do novo auxílio emergencial. A PEC se chama Pacto Federativo.



De acordo com o portal O Globo, deve-se inserir uma cláusula de calamidade na proposta para que o pagamento do benefício seja autorizado.

Entre as determinações da PEC, que segue para votação e possível aprovação, estaria estabelecido que União, Estados e municípios não possam, em caso de emergência fiscal (como a pandemia), dar reajustes fazer concursos e promover seus funcionários.



As despesas obrigatórias deixariam de ser reajustadas pela inflação, diante do mesmo cenário. Ou seja, apenas benefícios previdenciários e o BPC teriam aumento de acordo com a alta de preços.

Também seria possível realizar o contingenciamento dos recursos estaduais e municipais, como ocorre com o governo federal, para usar como contrapartida o auxílio emergencial. Assim, haveria um ano para reajuste das contas para governo federal, estadual e municipal.

A PEC fala ainda de uma inclusão de despesas com pensionistas no limite das despesas com pessoal e de uma lei que definiria os indicadores, níveis de endividamento e trajetória de convergência das dívidas.

Salário dos servidores públicos entra na mira para bancar auxílio emergencial 2021 (Imagem: Reprodução / google)

Ficaria definido também que, municípios com menos de 5 mil habitantes e arrecadação própria menor de 10% da receita total seriam incorporados aos municípios vizinhos, tendo restrição para criação de novos municípios neste período.

No caso dos orçamentos para saúde e para a educação, seriam liberados apenas em prazos que excedem a um ano. Consequentemente, o Plano Plurianual (PPA) seria extinto.

Os valores da saúde e educação, que atualmente são divididos em 15% e 25%, respectivamente, seriam unificados em 40%. Caberia aos estados e municípios definir uma nova divisão de acordo com a necessidade.



“Receita pública não seria vinculada a órgãos, fundos ou despesas, com exceção de taxas, doações, fundo de participação dos estados e municípios e vinculação constitucional”, detalha o O Globo.
Conheça o novo auxílio emergencial

O novo auxílio emergencial falado por Lira, Pacheco e Guedes é baseado no antigo, oferecido pelo governo federal em 2020, durante os primeiros meses da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Uma das diferenças é referente ao público apto para receber as parcelas, que seria mais restrito. O valor das parcelas também seria alterado de R$ 300 para R$ 200. Mulheres solteiras chefes de família não receberiam o valor dobrado, como acontecia no ano passado.

O calendário de pagamentos continuaria sendo definido pelo Ministério da Cidadania, mas ainda não divulgado. A forma de pagamento também seria a mesma: através do aplicativo Caixa Tem, que é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal.

O aplicativo está disponível gratuitamente nos sistemas operacionais Android e iOs e serve também para o pagamento de benefícios como o Bolsa Família e o seguro DPVAT.

Para usá-lo, é preciso usar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e criar uma senha numérica de seis dígitos. Essa não pode, sob hipótese alguma, ser compartilhada com terceiros e desconhecidos, afim de se prevenir de possíveis fraudes em que poderia acontecer o saque indevido do valor dos benefícios, por exemplo. A senha é pessoal, individual e restrita.

Embora sejam amplas as informações a cerca do novo auxílio emergencial, que deve ser concedido durante três ou quatro meses, sua criação ainda não foi oficializada.

https://fdr.com.br/
Isabela Veríssimo
Isabela Veríssimo é jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) com passagens por redações, desde 2016, como o Diario de Pernambuco, Jornal do Commercio e Rede Globo. Atualmente dedica-se à redação de economia do portal FDR.

Rio Caeté transborda e deixa motoristas ilhados na BR-364 entre Sena e Manoel Urbano




Dezenas de motoristas de veículos de passeio alegam que estão ilhados após o transbordamento do rio Caeté, afluente do Rio Purus, que fica entre o município de Sena Madureira e Manoel Urbano.

Segundo um dos motoristas que usou as redes sociais, o rio já transbordou mais de 1 metro e impede o tráfego de veículos. “Estamos ilhados e não sabemos a hora que vamos voltar”, declarou.

Dezenas de veículos aguardam o nível do manancial baixar, no entanto, a previsão é de muita chuva nas próximos horas.

Veja o vídeo:

Acre registra mais 8 mortes por Covid e se aproxima de 950 óbitos pela doença nesta quarta-feira


A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), registra 302 casos de infecção por coronavírus nesta quarta-feira, 17, sendo 225 confirmados por exames de RT-PCR e 77 por testes rápidos. O número de infectados saltou de 53.590 para 53.892 nas últimas 24 horas.

Até o momento, o Acre registra 149.021 notificações de contaminação pela doença, sendo que 94.423 casos foram descartados e 706 exames de RT-PCR seguem aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. Pelo menos 45.869 pessoas já receberam alta médica da doença, enquanto 267 pessoas seguem internadas.

Os dados da vacinação contra a Covid-19 no Acre podem ser acessados no Painel de Monitoramento da Vacinação, disponível no endereço eletrônico: http://covid19.ac.gov.br/vacina/inicio. As informações são atualizadas de acordo com a plataforma do Ministério da Saúde (MS), ficando sujeitas a alterações constantes, em razão das informações inseridas a partir de cada município.

Mais 8 notificações de óbitos foram registradas nesta quarta-feira, 17, sendo 3 do sexo masculino e 5 do sexo feminino, fazendo com que o número oficial de mortes por Covid-19 suba para 940 em todo o estado.

Os óbitos do sexo masculino:

Morador de Rio Branco, G. S. S., de 39 anos, deu entrada no Hospital Santa Juliana, no dia 29 de janeiro, vindo a falecer no dia 13 de fevereiro.

I. L. M., de 42 anos. Morador de Rio Brando, deu entrada no dia 27 de janeiro, no Hospital Santa Juliana, e veio a óbito no dia 13 de fevereiro.

O terceiro óbito entre os homens é de L. M. R, de 79 anos. Morador de Brasileia, o idoso deu entrada no Hospital Raimundo Chaar, no dia 15 de fevereiro, vindo a óbito no dia seguinte, 16.

Óbitos do sexo feminino:

Moradora de Rio Branco, R. R. R., de 83 anos, deu entrada no dia 2 de fevereiro, no Hospital Santa Juliana, vindo a falecer no dia 11.

L. R. O., de 60 anos. Moradora de Cruzeiro do Sul, deu entrada no dia 15 de fevereiro, no Hospital Regional do Juruá, vindo a óbito no mesmo dia.

Moradora de Rio Branco, M. S. R., de 70 anos, deu entrada no dia 4 de fevereiro, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), vindo a falecer nesta terça-feira, 16.

M. F. R., de 58 anos. Moradora de Cruzeiro do Sul, deu entrada no dia 6 de fevereiro, no Hospital Regional do Juruá, e faleceu no dia 16 do referido mês.

Moradora de Rio Branco, Z. B. S., de 56 anos, deu entrada no dia 14 de fevereiro, no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), vindo a óbito nesta terça-feira, dia 16.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Tarauacá: Rua João de Paiva


Veja como está a situação da Rua João de Paiva toda inundada. Muitos moradores estão em situação difícil. 
Fotos: Raimundo Brasil

Com apoio de amigos, vereadora Veinha do Valmar entrega cachorro quente ao povo afetado pela enchente em Tarauacá



A vereadora Neirimar Lima , a popular Veinha do Valmar ( PDT), com o apoio de amigos, realizaram a entrega de cachorro quente para os moradores afetados pela cheia do rio Tarauacá e Muru.


Veja a mensagem dela

As fortes chuvas registradas nas últimas semanas em Tarauacá-Acre, vem causando infortúnio à população. Buscando ajudar os moradores que foram atingidos pelas enchentes, a vereadora Veinha do Valmar em companhia com seus familiares e amigos (Dr. Ellen, Dr.Jucélio e Dr. Susiane) realizaram entregas de cachorros quentes para as famílias que estão desabrigadas na escola João Ribeiro!
https://www.portaltarauaca.com.br/

Cruzeiro do Sul tem mais de 100 pacientes internados com Covid-19



Nesta terça-feira, 16, há 103 pacientes internados com Covid-19 no Hospital de Campanha de Cruzeiro do Sul e 20 estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que conta com 26 leitos.

Ainda 83 pacientes estão internados na clínica médica e nas últimas 24 horas foram registradas 3 mortes e 9 altas médicas.

O Hospital de Campanha de Cruzeiro do Sul atende doentes com Covid-19 das 5 cidades do Vale do Juruá, além de Feijó, Tarauacá e municípios do Amazonas, como Guajará e Ipixuna, mas a maioria , 14, dos pacientes da UTI nesta terça-feira, é de Cruzeiro. Dois são de Mâncio Lima, 1 de Ipixuna, 1 de Tarauacá, 1 de Marechal Thaumaturgo e 1 da cidade de Feijó.

"Estamos acostumados a sofrer", diz morador do Seis de Agosto, que enfrenta enchentes há 53 anos

"Estamos acostumados a sofrer", diz morador do Seis de Agosto, que enfrenta enchentes há 53 anos

À espera de um milagre

Ao meio-dia desta terça-feira (16) quando o rio Acre marcava 15, 62 metros em Rio Branco, o servidor público Jonas Pedrosa Maciel (61) sentava no sofá velho na travessa Cearense, no bairro Seis de Agosto, sem medo da água que se aproximava. São 53 anos vendo o sobe e desce do rio e grandes enchentes como as de 2015, 1997 e 2012.

"Isso aqui já virou rotina. É de dois em dois anos, três em três anos acontece isso. Nós já estamos até acostumados a sofrer. Eu pelo menos já estou com umas seis ou sete alagações grandes que passo aqui", conta.

O olhar de Jonas parece cansado e distante, aparente reflexo de uma preocupação que não se vê em suas mãos na caixinha velha movida a pilha que toca o forró da atualidade e no asfalto no corote de cachaça que ele toma sem se importar em ser fotografado enquanto bate-papo com vizinhos e amigos.

"Às vezes água vai até acolá e volta... Temos que ir para o Parque de Exposição, Sesc, casa de parentes, e de que qualquer maneira você perde as coisas, sai do seu lar, é um sofrimento", diz.

"E tem umas [enchentes] que vão até o mercado [Mercado da Seis de Agosto]", rememora ele. O servidor público se referiu ao alagamento de 2015, a maior já registrada em Rio Branco pela Defesa Civil, quando rio Acre chegou a 18, 40 metros, 4, 40 metros acima da cota de transbordamento.

No bairro Seis de Agosto, várias ruas e travessas estão debaixo d'água. Os pedidos de ajuda ao Corpo de Bombeiros com origem no bairro aumentaram bastante.

A Defesa Civil informou que 83 famílias haviam sido removidas de suas residências em Rio Branco até às 15h30 desta terça-feira. Dessas, 29 foram acolhidas em escolas públicas que servem como abrigo e 54 levadas a casas de familiares.

Mais de 12 mil tarauacaenses já são afetados pelas águas do Tarauacá e Muru

Gilson Amorim, do Notícias da Hora 17 Fevereiro 2021

Os rios Tarauacá e Muru não param de encher. O Tarauacá, por exemplo, na medição das 18 horas está marcando 10,80. Mais de 12 mil pessoas já são afetadas pelas águas dos dois rios que banham a cidade de Tarauacá. Os dados são da Defesa Civil Municipal.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, sargento Monteiro Dias, a situação é preocupante. A cada momento aumenta o número de pedido de socorro por parte das famílias dessas áreas. Os bairros mais atingidos são: Praia, Triângulo, Borges, Flores e parte do Centro da cidade.

Por medida de precaução e segurança dos moradores, a energia elétrica dessas localidades começa a ser desligada. O risco de choque elétrico é alto.

Na parte da tarde, a prefeita de Tarauacá, Maria Lucinéia participou de uma reunião com coordenador da Defesa Civil Estadual, o coronel Eudemir Bezerra e o coordenador da Defesa Civil Municipal, Monteiro Dias.

O número de famílias nos dois abrigos montados pela prefeitura chega a 19, o que corresponde a 99 pessoas.




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Com agravamento da pandemia, surto de dengue, crise migratória e cheia dos rios, governo do Acre decretará situação de emergência


Enfrentando um ano completamente atípico e marcado por grandes desafios na gestão pública, o governo do Acre decretará situação de emergência a partir desta quarta-feira, 17. O crescente aumento no número de casos de Covid-19, surto de dengue, crise migratória na fronteira Brasil-Peru e a cheia dos principais rios acreanos motivaram a medida, que possibilitará mais rapidez ao Estado na tomada de decisões, aquisição de equipamentos e insumos, contratação de pessoal, entre outras importantes ações.

A saúde pública atravessa o período mais crítico da história do Acre. Com a pandemia do coronavírus, mais de 53,5 mil pessoas testaram positivo para a doença. Até esta terça-feira, 16, 932 óbitos tinham sido registrados no estado.

Há quase um ano, saúde pública do Acre enfrenta o maior desafio de sua história com a pandemia de Covid-19 Foto: Arquivo/Secom

Com o aumento no número de internações, a rede pública hospitalar corre o risco de entrar em colapso, mesmo com os inúmeros investimentos realizados pelo governo estadual na construção de dois hospitais de campanha em tempo recorde, abertura de centenas de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), semi-intensivos, e contratação de mais profissionais.

Outro agravante na área da saúde é o surto de dengue. Atualmente, 80% dos atendimentos realizados nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Rio Branco são relacionados a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Somente na capital, são 8,6 mil casos suspeitos. Deste total, 1,5 mil foram confirmados.

O primeiro quadrimestre do ano é marcado pelos maiores volumes de chuvas. Com o aumento do nível dos rios nas principais bacias hidrográficas acreanas, vários municípios estão sofrendo com a enchente. Em Rio Branco, centenas de famílias foram surpreendidas com a cheia repentina de igarapés que cortam a capital. Além disso, o rio Acre está em situação de transbordamento.

Imagens de satélite mostram volume de chuvas acima da média nas principais bacias hidrográficas do Acre Foto: Reprodução

No interior do estado, o cenário não é animador. Somente este ano, a população de Tarauacá enfrenta o segundo alagamento dos rios Tarauacá e Muru. Em Cruzeiro do Sul, a cheia do rio Juruá pode ficar marcada como a maior já registrada na cidade. Jordão, Mâncio Lima, Porto Acre, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira também passam por transtornos causados pelo transbordamentos de rios.

Desde o último fim de semana, o clima é de tensão na fronteira Brasil-Peru. Cerca de 400 imigrantes, a maioria haitianos, tentam retornar ao país de origem. Porém, o acesso entre os dois países está fechado há quase um ano, por conta da pandemia de Covid-19. A retenção dos estrangeiros em Assis Brasil preocupa autoridades e moradores do município com um possível aumento nos casos de coronavírus.
Governo discute medidas emergenciais

Durante reunião na Casa Civil, nesta terça-feira, 16, secretários e membros do governo do Estado debateram as principais ações que serão executadas a partir dos próximos dias, bem como a definição de estratégias que serão adotadas durante e após o período de emergência.

O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Batista, espera que o reconhecimento da União a situação do Acre seja realizado com rapidez. “O Estado e os municípios não têm condições de arcar com todos os prejuízos causados pelas inundações. Precisamos de recursos complementares do governo federal para apoiar as ações que estão em andamento. Com a situação de emergência declarada, isso facilitará a questão de compras e contratações para fazermos o enfrentamento e assistência aos desabrigados”, declarou.

Secretários e membros do governo do Acre estiveram reunidos nesta terça-feira, 16, discutindo medidas e estratégias que serão executadas durante situação de emergência Foto: Diego Gurgel/Secom

O secretário Alysson Bestene pontuou que o governo não vem medindo esforços para prestar a melhor assistência possível a população acreana. “Toda a equipe do governador Gladson Cameli está trabalhando unida e integrada para desenvolver as melhores ações possíveis. O nosso principal objetivo é preservar a vida das pessoas e vencer essa batalha nesse momento de dificuldade que estamos vivenciando”, argumentou o gestor da Saúde.
Gladson Cameli buscará ajuda do governo federal

O governador Gladson Cameli anunciou sua ida à Brasília, nesta quarta-feira, 17, para mostrar a atual realidade do Acre e solicitar o apoio emergencial do governo federal. Com a mediação do senador Marcio Bittar, duas reuniões com ministrados de Estado já foram confirmadas.

“Os ministros Paulo Guedes e Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, irão nos receber. Vou aproveitar essa oportunidade para relatar tudo que está acontecendo em nosso estado e solicitar o máximo possível de recursos e todo tipo de ajuda para amenizar o sofrimento do nosso povo”, afirmou.

O governo do Estado tem prestado assistência as pessoas atingidas pela enchente de rios e igarapés. Além da disponibilidade dos militares do Corpo de Bombeiros para remoção das famílias, centenas de cestas básicas e kits de limpeza estão sendo distribuídos gratuitamente a população.

(Agência/Acre)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Pesquisador da Ufac desenvolve tacacá em pó para exportação



O pesquisador do programa de pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Ufac, Daniel Alves de Figueiredo Filho, desenvolveu o tacacá em pó com o objetivo de conquistar o mercado internacional. O produto despertou interesse de empresas da Ásia, América do Norte e Europa.

De acordo com o pesquisador, o tacacá em pó é totalmente natural, livre de conservantes, e é composto por ingredientes importados de países como Japão e China. “A ideia de desenvolver esse produto veio quando eu morava fora do Brasil, em países frios, e imaginava que o caldinho de tacacá quente seria ideal para ser servido em baixas temperaturas”, disse.

Para virar pó no preparo instantâneo, o tacacá passa por processos como o de liofilização ou criodessecação, desidratação pela qual o produto é congelado sob vácuo; e com o gelo formado, sublimado, pode durar mais de dez anos.

O tacacá em pó está sendo patenteado; conta com protótipos de embalagens com orientações sobre o preparo, que precisa apenas do acréscimo de água quente. “Assim como aconteceu com o açaí, que ganhou o gosto do mundo, o próximo produto que vai ganhar o mercado mundial será o tacacá instantâneo, o tacacá da Amazônia”, acrescentou Daniel Alves.

Fonte: Ufac

Acre tem 10 mortes e mais 428 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas


Por Leônidas Badaró

Pela primeira vez em 2021, o Acre registra uma dezena de mortos em decorrência de complicações da Covid-19. Nesta segunda-feira, 15, o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) comprova que o descumprimento às regras sanitárias impostas pela pandemia do novo coronavírus pode ser fatal. O Estado registrou em apenas 24 horas a morte de 10 pessoas.

A última vez que o Acre confirmou alto número de mortos pela Covid-19 foi no dia 1º de junho de 2020, quando os 22 municípios acreanos registraram 13 óbitos. As mortes registradas nesta segunda são de pessoas com idades que variam entre 46 a 91 anos. O número total de pessoas que já morreram no Acre por causa da Covid-19 chega a 931.

Em relação aos novos casos, nas últimas 24 horas mais 428 pessoas se infectaram com a Covid-19 no Acre. Com isso, o número total de casos salta de 53.027 para 53.455.

Até o momento, o Acre registra 148.107 notificações de contaminação pela doença, sendo que 93.630 casos foram descartados e 1.022 exames de RT-PCR seguem aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. Pelo menos 45.648 pessoas já receberam alta médica da doença, enquanto 268 pessoas seguem internadas.

Os óbitos do sexo masculino são:

Morador de Brasileia, A. G., de 73 anos, deu entrada no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), no dia 4 de fevereiro, vindo a falecer no dia 13.

Morador de Rio Branco, O. S. B., de 49 anos, deu entrada no dia 4 de fevereiro, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), vindo a falecer neste domingo, dia 14.


A. P. R. N., de 73 anos. Morador de Rio Branco, o idoso deu entrada no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), no dia 4 de fevereiro, vindo a óbito neste domingo, dia 14.

Óbitos do sexo feminino:

Moradora de Cruzeiro do Sul, M, S, S, L,. de 46 anos, deu entrada na Clínica Médica Covid, em Cruzeiro do Sul, no dia 7 de fevereiro, e faleceu no dia 11 do referido mês.

Moradora de Rio Branco, J. M. S., de 74 anos, deu entrada no dia 9 de fevereiro, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-Ac), vindo a falecer no dia 11 de fevereiro.

R. C. O. S., de 87 anos. Moradora de Rio Branco, a idosa deu entrada no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), no dia 15 de janeiro, vindo a falecer no dia 11 de fevereiro.

Moradora de Sena Madureira, H. R. S, de 71 anos, deu entrada no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), no dia 12 de fevereiro, vindo a falecer no dia seguinte, 13.

H. L. M., de 89 anos. Moradora de Cruzeiro do Sul, a idosa deu entrada no dia 3 de fevereiro, no Hospital Regional do Juruá, e faleceu neste domingo, dia 14.

Moradora de Rio Branco, M. F. S. S., de 91 anos, deu entrada no dia 12 de fevereiro, no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), vindo a óbito no dia seguinte, 13.

A. L. S. S., de 62 anos. Moradora de Rio Branco, deu entrada no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), no dia 8 de fevereiro, vindo a falecer neste domingo, dia 14.
ac24horas.com

Filha perde mãe e pai para a Covid-19 em 2 dias: “um não viveria sem o outro”, diz família



Quase um mês após a morte da mãe e do pai por complicações da Covid-19, ainda é difícil para a enfermeira Janaína Costa falar sobre o ocorrido. “A minha mãe se chamava…”, bastam essas palavras para que a filha desabe em choro. “Não consigo conjugar esse verbo no passado”, lamenta.

A mãe era dona Morcina Maria Barroso da Costa e tinha 68 anos. No dia 9 de janeiro deste ano, dona Morcina começou a sentir os primeiros sintomas da doença. No dia seguinte, seu esposo, José Barbosa da Costa, 72 anos, começou também a sentir os sintomas. No dia 13 de janeiro, os dois fizeram exame e foram diagnosticados com a Covid-19.

Mesmo tendo iniciado a medicação no primeiro dia de sintoma, a doença avançou de forma muito rápida e 6 dias depois, dona Morcina já precisou ser hospitalizada. Seu José foi levado para o hospital no dia seguinte.


Dona Morcina era portadora de hepatites, tinha sobrepeso e foi fumante por mais de 20 anos, apesar de ter largado o vício há mais de duas décadas. Seu José também estava acima do peso e era hipertenso.

O casal era de Cruzeiro do Sul e em dezembro do ano passado completou nada mais nada menos que 48 anos de matrimônio. A filha, enfermeira, foi mandada para o município um dia depois de mãe ir para a UTI. A viagem era a trabalho e o objetivo era treinar os profissionais da regional do Juruá para aplicarem a vacina contra a Covid-19. A tão esperada vacina que, se tivesse chegado um pouquinho antes, poderia ter salvado a vida de seus pais.

Da relação de quase meio século, o casal teve três filhos, oito netos e uma bisneta, que Morcina e José não conheceram, já que quando a criança nasceu, os dois já estavam internados na UTI. A Covid-19 também matou uma irmã de Morcina em Manaus. No hospital, ela não ficou sabendo da morte.


“Os estavam na UTI, mas um não sabia do outro. Mas estavam juntos, internaram quase juntos, foram para UTI quase juntos e morreram quase juntos”, diz Janaína.

Dona Morcinda morreu no dia 25 de janeiro às 13h40. No dia seguinte, por volta das 22 horas, foi a vez de seu José falecer.

“No dia da morte da minha mãe, eu consegui visitá-los na UTI. Fui, falei tudo que tinha pra falar, do tanto que a gente os amava e pedi que eles continuassem lutando pela vida. Deus preferiu levá-los. Não tem sido fácil. Quando a minha mãe morreu, a gente imaginou que meu pai queria seguir com ela. Lógico que a gente não queria, mas sabia que um não conseguiria viver sem o outro”, diz uma filha emocionada.

Assim como Janaína, outras 921 famílias choram a perda de seus entes queridos no Acre desde abril do ano passado, quando houve a primeira morte provocada pela pandemia da Covid-19.
Fonte: ac24horas.com


Em Feijó, suspeito de matar três pessoas por não aceitar separação da ex é preso na casa da mãe


O crime ocorreu na noite de terça (9), no Seringal Canadá, zona rural de Feijó. As vítimas foram identificadas como Rosa Maria Felipe de Sousa, de 50 anos, Francisco Altevir da Silva, de 54, e Damiana de Lima Nogueira, de 12 anos.

O suspeito foi achado no Seringal Novo Porto, Colocação Jarpim, região do Igarapé Paraná do Ouro, na casa da mãe. O rapaz não resistiu à prisão e confessou o crime. Ele vai ser ouvido no sábado (13) e encaminhado para o presídio.

Segundo a polícia, após esfaquear as vítimas, o suspeito fugiu para a casa da mãe por uma trilha dentro da mata. "Ele confessou quando a equipe policial chegou, fez o cerco e, graças a Deus, ele não resistiu à prisão. Achamos a faca que ele utilizou também", afirmou o delegado Railson Ferreira, responsável pelo caso.

Lucas falou também que tinha ingerido bebida alcoólica no dia do crime e estava com raiva da ex-companheira. "Disse que fez a ação e já saiu do local, sem saber que tinha matado as vítimas, achava que eram ferimentos leves", complementou.

Crime

O suspeito ainda esfaqueou outro casal que estava na residência com uma criança de 2 anos. Esse casal tinha ido até a casa de Rosa Maria e Francisco Altevir, juntamente com a adolescente, para que o o dono do local rezasse no filho pequeno.

Como tinha anoitecido, o casal de visitantes resolveu dormir com a família na casa de Rosa Maria e Francisco Altevir. Na residência ainda estava um neto das vítimas assassinadas pelo suspeito.

Pouco antes da meia-noite, o suspeito entrou na casa com a intenção de matar a ex-mulher, que, segundo a polícia, também morava na residência, mas tinha ido dormir na casa vizinha naquela noite. A polícia relatou que o criminoso atingiu as vítimas no coração e no pescoço dentro das redes onde dormiam.

O casal que passava a noite na residência conseguiu, mesmo ferido, correr com a criança, porém, Damiana de Lima ficou e foi morta pelo criminoso. O neto dos donos do local não ficou ferido.

G1