segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Dez maiores bilionários do mundo ganharam US$ 540 bilhões na pandemia, suficientes para pagar vacinas para todo o planeta


Os dez maiores bilionários acumularam US$ 540 bilhões no período da pandemia – o suficiente para pagar pela vacina contra a Covid-19 para todo o mundo e garantir que ninguém chegue à situação de pobreza
25 de janeiro de 2021, 08:18 h Atualizado em 25 de janeiro de 2021, 08:30

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil - As mil pessoas mais ricas do mundo levarão apenas nove meses para ver suas fortunas retornarem aos níveis pré-pandemia, enquanto os mais pobres vão levar 14 vezes mais, ou seja, mais de dez anos, para conseguir repor as perdas devido ao impacto econômico da doença. A conclusão é do relatório O Vírus da Desigualdade, que será lançado pela Oxfam nesta segunda-feira (25), na abertura do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

Em fevereiro de 2020, foi identificado o valor da fortuna dos mais ricos, representando 100%. Em março, essa riqueza caiu para 70,3%, voltando aos 100% em novembro. Como base de comparação sobre a velocidade dessa recuperação, os mais ricos do mundo levaram cinco anos para recuperar o que perderam durante a crise financeira de 2008.

“A pandemia escancarou as desigualdades – no Brasil e no mundo. É revoltante ver um pequeno grupo de privilegiados acumular tanto em meio a uma das piores crises globais já ocorridas na história”, afirmou Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil. “Enquanto os super-ricos lucram, os mais pobres perdem empregos e renda, ficando à mercê da miséria e da fome.”

O relatório mostra que, em todo o mundo, os bilionários acumularam US$ 3,9 trilhões entre 18 de março e 31 de dezembro de 2020, sendo que sua riqueza total hoje é de US$ 11,95 trilhões, o equivalente ao que os governos do G20 gastaram para enfrentar a pandemia. Apenas os dez maiores bilionários acumularam US$ 540 bilhões no período – o suficiente para pagar pela vacina contra a covid-19 para todo o mundo e garantir que ninguém chegue à situação de pobreza.

Por outro lado, a pandemia deu início a uma crise em relação aos empregos, que, segundo a Oxfam, é a pior em mais de 90 anos. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que cerca de meio bilhão de pessoas estão agora subempregadas ou sem emprego, enfrentando miséria e fome. “Quando o coronavírus chegou, mais da metade dos trabalhadores e trabalhadoras dos países de baixa renda viviam na pobreza, e 75% dos trabalhadores e trabalhadoras do mundo não tinham acesso a proteções sociais como auxílio-doença ou seguro-desemprego”, observa a entidade.

Diante desses dados, o relatório revela que a pandemia de covid-19 tem o potencial de aumentar a desigualdade econômica em quase todos os países ao mesmo tempo, o que acontece pela primeira vez desde que as desigualdades começaram a ser medidas há mais de 100 anos. Para a Oxfam, a sociedade, empresas, governos e instituições devem agir com base na urgência de criar um mundo mais igualitário e sustentável.


“A crise provocada pela pandemia expôs nossa fragilidade coletiva e a incapacidade da nossa economia profundamente desigual trabalhar para todos. No entanto, também nos mostrou a grande importância da ação governamental para proteger nossa saúde e meios de subsistência. Políticas transformadoras que pareciam impensáveis antes da crise, de repente se mostraram possíveis. Não pode haver retorno para onde estávamos antes da pandemia”, diz o texto.

Economias mais justas são a chave para uma recuperação econômica rápida da pandemia, segundo avaliação da Oxfam. A existência de um imposto temporário sobre os excessivos lucros obtidos pelas 32 corporações globais que mais lucraram durante a pandemia poderia arrecadar US$ 104 bilhões em 2020. O valor, conforme estima a Oxfam, seria o suficiente para providenciar auxílio-desemprego para todos os trabalhadores afetados durante a pandemia e para dar apoio financeiro a todas as crianças e idosos em países de renda baixa ou média.

“A desigualdade extrema não é inevitável, mas uma escolha política. Os governos pelo mundo precisam utilizar este momento de grande sofrimento para construir economias mais justas, igualitárias e inclusivas, que protejam o planeta e acabem com a pobreza. A nova fase pós-pandemia não pode ser uma repetição de tantos erros do passado, que nos legaram um mundo que beneficia poucos às custas de milhões”, acrescentou Katia.

Para ela, a recuperação econômica tem que incluir as pessoas em situação de vulnerabilidade e não pode haver recuperação econômica sem responsabilidade social. A necessidade de reparação da desigualdade se dá ainda diante de outro fator de alerta mostrado pelo documento: a insegurança alimentar.

O relatório concluiu que o impacto da pandemia sobre empregos e meios de subsistência fez, expandir de forma rápida e significativa, a crise alimentar. O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) estimou que o número de pessoas que passam fome aumentaria para 270 milhões no fim de 2020 por causa da pandemia, um aumento de 82% em comparação a 2019. A Oxfam considerou que isso poderia significar entre 6 mil e 12 mil pessoas morrendo a cada dia de fome, associada à crise até o fim de 2020.

“Enquanto uma em cada dez pessoas vai para a cama com fome, as oito maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo pagaram mais de US$ 18 bilhões a seus acionistas entre janeiro e julho de 2020. Isso é cinco vezes mais do que os valores arrecadados pela ONU, em novembro de 2020, com a chamada para doações para a covid-19”, diz o documento.

No que diz respeito ao gênero, as mulheres são as que mais sofrem neste contexto, conforme o documento. Elas são maioria nos empregos mais precários, que foram os mais impactados pela pandemia. Em todo o mundo, 740 milhões de mulheres trabalham na economia informal e, durante o primeiro mês da pandemia, sua renda caiu 60%, o equivalente a uma perda de mais de US$ 396 bilhões, segundo dados apresentado pela Oxfam.

Nos Estados Unidos, 22 mil pessoas negras e hispânicas ainda estariam vivas, até dezembro do ano passado, se tivessem a mesma taxa de mortalidade por covid-19 que as pessoas brancas. O relatório diz ainda que, no Brasil, pessoas negras têm 40% mais chance de morrer de covid-19 do que pessoas brancas. Se as taxas de mortalidade da doença nos dois grupos fossem as mesmas até junho de 2020, a entidade estima que mais de 9.200 afrodescendentes estariam vivos.

Ainda segundo a Oxfam, as taxas de contaminação e mortes por covid-19 são maiores em áreas mais pobres de países como França, Espanha e Índia. Na Inglaterra, essas taxas são o dobro nas regiões mais pobres em comparação com as mais ricas.
Por brasil247.com

domingo, 24 de janeiro de 2021

Recordar é viver o passado



Altevir Leal (1928-1991).
Exerceu mandato de senador de 1975 a 1979 e de 1983 a 1987.
Baixinho, bigodudo e riquíssimo, o senador Altevir Leal gostava de rebocar jornalistas para almoçar com ele no restaurante do Senado, no final dos anos 1970 e começo dos 80. Fazia isso menos para se promover, pois tinha pouco a contar, e mais para se informar e principalmente para ter companhia. Representante do longínquo Acre, tinha poucos conhecidos em Brasília.

Altevir Leal e amigos: Hilton Catão; Neucirene; Altevir Leal; Marlino Vitorino e Bebé.

Por valtamir mota

Professor detona secretário Mauro Sérgio . ” O pior gestor da pasta”.



O professor Thiago Muniz detonou o secretário estadual de Educação e Esporte , Mauro Sérgio. A crítica do educador é sobre a declaração do gestor, de que fará uma revisão na “puladinha de letra”, dos professores da rede estadual.

Muniz o classificou como o pior gestor da pasta dos últimos tempos.
por portaltarauaca

Avião com presidente e jogadores do Palmas Futebol e Regatas cai logo após decolar; 6 pessoas morreram



Por TV Anhanguera

Um avião com parte da equipe do Palmas Futebol e Regatas, time da Série D, caiu na manhã deste domingo (24), pouco após decolar, no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional (TO). Quatro jogadores, o presidente da agremiação, Lucas Meira, e o piloto da aeronave morreram.

Os atletas que morreram são Lucas Praxedes, Guilherme Noé, Ranule e Marcus Molinari. O piloto foi identificado como Comandante Wagner.

A equipe enfrentaria o Vila Nova pela Copa Verde em Goiânia. A partida estava programada para esta segunda-feira (25). O Vila Nova emitiu nota lamentando o acidente e informando que vai colaborar para o adiamento da partida.

Imagens feitas no local mostram que a aeronave ficou completamente destruída com o choque. Além do IML e dos Bombeiros, equipes da Polícia Militar estão no local prestando apoio.

O presidente do time, Lucas Meira, chegou a ser candidato a vice-prefeito de Palmas na chapa da vencedora das eleições Cinthia Ribeiro (PSDB). Ele acabou deixando a coligação alegando motivos pessoais.

Veja a nota divulgada pelo Palmas Futebol Clube:

O Palmas Futebol e Regatas vem por meio desta informar que por volta das 8h15 da manhã deste domingo, 24, ocorreu um acidente aéreo envolvendo o presidente do clube Lucas Meira, quando decolava para Goiânia, para a partida entre Vila Nova x Palmas nesta segunda, 25, válida pela Copa Verde. O avião em que Lucas estava junto com o comandante Wagner e os atletas Lucas Praxedes, Guilherme Noé, Ranule e Marcus Molinari, decolou e caiu no final da pista da Associação Tocantinense de Aviação. Lamentamos informar que não há sobreviventes. Neste momento de dor e consternação, o clube pede orações pelos familiares aos quais prestará os devidos apoios, e ressalta que no momento oportuno voltará a se pronunciar.
Por portaltarauaca

Secretárias Geania e Lucicléia firmam parceria para ações de Cultura e Educação em Tarauacá


Nesta quarta-feira (20), a Secretária de Cultura, Desporto e Turismo, Geania Maria, participou de um encontro com a Secretária Municipal de Educação, Lucicléia Lima. Onde foi tratado sobre a reestruturação da biblioteca municipal Francisco Hélio Luceno Fontenele e na oportunidade foi apresentada a nova coordenadora Nilzimar Torres.


Ainda na tarde desta quarta-feira (20), as secretárias Geania Maria e Lucicléia Lima, firmaram outra parceria com o novo assessor de políticas públicas indígenas, Cacique Nasso Kaxinawá, para desenvolverem políticas públicas voltadas para o desenvolvimento dos povos indígenas de Tarauacá.Por assecom/tk

EM TESTEMUNHO, TARAUACAENSE DIZ QUE RECEBEU PROTEÇÃO DA "VIRGEM MARIA"



TESTEMUNHO DE GRAÇAS

"No ano de 2013, após ser aprovada em curso de Direito, eu, juntamente com esposo e filhos, nos mudamos pra Rio Branco. Morávamos em casa própria em Tarauacá, com vida estabilizada, passamos a morar de aluguel. Nossas rotinas mudaram por completo. 

Devido ao intenso ritmo, desenvolvi uma hérnia de disco, sendo diagnosticada no ano de 2016, e, por não saber da gravidade do problema, não dei muita importância, até que no dia 21/12/2016 tive a pior das crises e dores que já havia sentido, ficando totalmente imobilizada da cintura pra baixo, não conseguia nem ao menos mudar de posição sem auxilio. Após idas a vários médicos, todos foram unânimes que era caso cirúrgico, pois eu estava já a 3 meses inabilitada e com muitas dores. O pior desses momentos, é que devido à medicação e também ao momento crítico pelo qual passava, comecei a desenvolver uma tristeza intensa, chorava muito, me desanimava com Deus, brigava com Ele, em seguida pedia perdão. 

Mas, Maria já estava preparando a graça da minha cura, pois em uma das minhas tantas idas a medico e fisioterapia, e, sempre me recusando a ser cirurgiada por medo, devido à muitos comentários negativos de alguns que me visitavam, como falar que não havia cura pra minha doença, e também por não termos condições financeiras de arcar com o valor pois é um procedimento caro, em um sábado, estava na aula quando um amigo me falou que o médico que fazia o procedimento estava em Rio Branco, de imediato fui até lá, o mesmo reafirmou a necessidade de cirurgia. Lembro que meu esposo fez duas perguntas:

Qual a garantia de que vai dar certo? 
Ele respondeu: nenhuma vou tentar amenizar o sofrimento dela.
Qual o valor do procedimento? 
Resposta: não custará nada, será pelo SUS

Imaginei que seria daquele dia a um ano, ele disse será daqui a 20 dias. Sai dali não sabendo de ria ou se chorava, pois antes de ir até lá pedi à Virgem Maria que se fosse pra fazer a cirurgia, que ele confirmasse o diagnóstico e que tudo estivesse preparado, e assim Ela fez... Até nos exames que antecederam à cirurgia, eu pedia a proteção dela e tudo acontecia sem maiores esperas ou esforços. No dia de minha internação, na Fundação Hospitalar, levamos travesseiros para colocar embaixo de minhas pernas, pois era como aliviava as dores e na pré-consulta a enfermeira disse que não poderia entrar com eles, de pronto invoquei a intercessão de Maria e ela disse, entre mas no portão não vão deixar a senhora levar. No portão foi da mesma forma, e entrei com os travesseiros. Enfim, Maria cuidando...

Minha cirurgia foi rápida e deu tudo muito certo, confesso que no centro cirúrgico senti um pouco de medo, mas segurei na mão de Maria, confiei e me coloquei sob a proteção e vontade do Pai e dela, êxito sempre.

Esse ano farão 4 anos que fiz a cirurgia. Sinto ainda incômodos quando exagero em alguns movimentos, mas nada comparado ao que passei ou senti.

Nem sempre fui devota de Maria, cresci em uma família extremamente católica, e aprendi a rezar o terço muito cedo, mas não havia uma ligação entre mim e a Mãe, não de minha parte. Senti a necessidade de clamar por Maria no dia em que minha primeira filha nasceu, Maria de Lourdes, ao vê-la, veio em mim um desejo forte de entregá-la à Santíssima Mãe, a partir desse dia comecei a me voltar mais à importância da Mãe Santíssima em minha vida.

Ainda, a Maria para qual eu rezava era ampla, não havia uma especificidade como por exemplo Nossa Senhora Aparecida, só no dia do meu aniversário de 43 anos é que escolhi de presente de meus filhos e esposo uma imagem de Maria, mas não disse qual seria. Ganhei o Sagrado Coração de Maria, desde esse momento percebi que não somos nós quem a escolhemos, mas Ela quem se manifesta, ao considerar nossas aflições e necessidades. 

Ela é minha Mãe, meu escudo, minha base, meu refugio sempre e, talvez por ter perdido minha mãe bem cedo, sinto que Ela cuida de tudo aquilo que minha mãe não pode mais cuidar.

Graças por tantas graças alcançadas.
Graças por tantos cuidados...
Graças por todo o amor.
Imagem da gruta de Maria em nossa casa".

       Por Joelma Catão

Drama do fim do auxílio emergencial: 'sem as doações que a gente consegue, meus filhos estariam passando fome'

Com o fim do auxílio emergencial, a pandemia ainda em curso e a alta nos preços de alimentos e habitação, o governo Jair Bolsonaro assiste, inerte, à volta da população brasileira à pobreza
24 de janeiro de 2021, 09:50 h Atualizado em 24 de janeiro de 2021, 10:04


(Foto: ABr)

247 - Não é novidade que o auxílio emergencial conseguiu em 2020 frear a queda da economia brasileira diante da crise da pandemia de Covid-19. O governo federal, no entanto, decidiu não estender o benefício em 2021, mesmo diante do apelo do povo. Com esta posição, Jair Bolsonaro assiste ,inerte, milhões de brasileiros voltando à pobreza.

Em relato à BBC, o vendedor ambulante Josielson Cardoso, de 33 anos, conta seu drama pessoal: “só adulto aguenta porrada. É muito complicado pra criança. Não sou só eu que estou sofrendo. Tenho três filhos. A gente recebe um pouco de feijão daqui, farinha dali, um frango pra comer na semana. Familiares vão ajudando. Mas, ontem, eu jantei queijo. O queijo que eu peguei fiado para vender e sobreviver”.

Dias atrás, Josielson teve uma crise de choro diante dos filhos quando eles lhe pediram dinheiro para comprar merenda. “É uma dor muito doída quando nossos filhos pedem e não temos o que dar. Antes a gente tinha o auxílio emergencial, mas agora acabou. E, sem as doações que a gente consegue, eles estariam passando fome".

O vendedor, antes da pandemia, lucrava cerca de R$ 1 mil por final de semana na comercialização de bebidas em portas de festas e boates. Com o início do lockdown e eventos proibidos, Josielson perdeu sua renda.

Ainda que o auxílio emergencial de R$ 600 garantisse a refeição de sua família, o valor não era suficiente. As dívidas aumentaram e o vendedor precisou abrir mão da moto que tinha e de um freezer que utilizava para armazenar as bebidas que vendia para obter alguma renda.

O cenário é trágico. Além do fim do auxílio, a economia brasileira, sob a gestão de Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, oferece aos brasileiros uma situação de alta no preço de alimentos e habitação. Além disso, o fim da pandemia não parece estar próximo. O número de casos, internações e óbitos seguem crescendo.
Por brasil247.com

sábado, 23 de janeiro de 2021

Professor de Jordão: Ueliton Freire Rocha Freire da Rocha


Guedes prometeu gás pela metade, o que daria R$ 35, mas já custa até R$ 105



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro Paulo Guedes (Economia) durante anúncio sobre o Renda Cidadã

Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou repetidas vezes durante o primeiro ano do governo Jair Bolsonaro que o preço do botijão de gás poderia cair pela metade. Guedes nunca citou um preço específico, apenas o percentual, mas em junho de 2019, quando fez uma das declarações, o valor médio chegava a R$ 69,24, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo). Metade daria cerca de R$ 35. Entretanto, isso ainda não ocorreu, e o gás de cozinha já é vendido a até R$ 105 em Mato Grosso e a R$ 90 em São Paulo.

Guedes declarou que a redução de preço do botijão seria possível com mais concorrência no setor e, no ano passado, a Petrobras vendeu a Liquigás, uma subsidiária que atuava no engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha. Entretanto, nesse caso, a privatização não garantiu mais concorrência porque mudaram apenas os controladores da empresa, sem a entrada de novos participantes no mercado. Além disso, o governo não tomou medidas adicionais para estimular a competição no setor, com a entrada de mais companhias.

"Mesmo que houvesse aumento de produção no Brasil, não teríamos queda no preço. Primeiro porque a Petrobras é a única produtora do GLP por aqui, e outra parcela é importada. Além disso, o GLP, matéria-prima do gás de cozinha, é derivado do petróleo, que tem os preços determinados no mercado internacional. Como a cotação é formada no mercado global, nenhuma empresa vai reduzir preço para ter prejuízo Adriano Pires, o analista de energia do CBIE.

Procurado, o Ministério da Economia não se manifestou até a publicação deste texto.

Petrobras importa GLP Segundo a Petrobras, o Brasil é importador de GLP e, se reduzir o preço abaixo das cotações internacionais, ficaria diante de duas opções: deixar o mercado desabastecido ou importar a preço mais alto e vender a preço mais baixo. Do total de GLP vendido no Brasil, a Petrobras precisou importar 28% entre janeiro e setembro do ano passado.

Além de o preço do gás variar de acordo com os mercados, o dólar em alta encarece ainda mais o preço do produto importado para o Brasil. Em dezembro de 2019, o preço médio do botijão de gás chegou a R$ 69,24, passou para R$ 74,74 em dezembro de 2020 e já alcançou R$ 75,77 em janeiro de 2021, conforme dados da ANP. Esse é o preço médio, mas há picos, como os R$ 105 em MT.

Segundo a Petrobras, políticas de intervenção de preços adotadas no passado trouxeram prejuízos e não deveriam ser feitas para reduzir o valor do botijão. "O passado já nos deu boas lições sobre isso. Prejuízos para a Petrobras, endividamento, menos investimento, menos empregos e menor arrecadação de impostos para o Estado brasileiro", declarou a empresa.

Em 6 de janeiro, a Petrobras anunciou um reajuste de 6% no preço do gás de cozinha para as distribuidoras. Foi a 11ª alta nos últimos nove meses.

Petrobras é única produtora O presidente da Abragas, entidade de reúne os revendedores de botijão de gás, José Luiz Rocha, afirmou que a Petrobras tem subido o preço do gás de cozinha desordenadamente. Segundo ele, o setor não é competitivo porque a estatal é a única produtora de GLP e existem apenas quatro distribuidoras no mercado.

"Estamos na mão de um monopólio na produção do GLP e de um oligopólio entre as distribuidoras. Não temos competição. Essa competição só ocorre no segmento de revendas. E, se o preço do petróleo continuar a subir, a tendência é que o botijão de gás fique mais caro", declarou.

Rocha ainda declarou que, mesmo com os aumentos de preço, os empresários consideram o gás de cozinha barato. Entretanto, ele admite que em algumas cidades, o valor do botijão tem comprometido parte significativa do orçamento das famílias.

"A gente entende que o produto ainda é uma energia barata, se comparada com outras, mas tem pesado em relação ao salário mínimo, comprometendo 10% da renda em algumas cidades. Isso pesa no bolso do trabalhador. Lamentavelmente, a gente não tem alternativa e não tem lado para correr", declarou.

Tarifa social é saída para reduzir preço, diz especialista O analista de energia Adriano Pires, do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), declarou que mesmo com a pandemia do coronavírus, o preço do petróleo subiu 40% entre julho de 2020 e janeiro de 2021. Com esse encarecimento e o aumento no valor do dólar, o preço do GLP também subiu e afetou o custo final do botijão de gás.

Ele afirma que uma queda no preço do botijão só ocorre de duas maneiras. Com intervenção na Petrobras, para represamento do preço, ou com a criação de uma tarifa social, assim como existe na conta de energia. Na política de represamento, a estatal não repassaria para o preço do produto a variação que ocorre no mercado internacional.

Pires disse que caberia ao governo cadastrar as famílias de baixa renda e dar a elas um cartão ou um voucher com um valor específico para a compra do gás. Isso seria bancado com recursos do Tesouro Nacional.

"O preço do botijão leva em conta o preço do GLP, que é uma commodity [matéria-prima]. Se houver intervenção na Petrobras, faremos a mesma política do governo Dilma Rousseff, que quebrou a empresa. Mas, se o governo achar que tem que subsidiar o preço, deve fazer isso com recursos do Tesouro Nacional e não com o dos acionistas da empresa", disse.

https://economia.uol.com.br/

Prefeituras devem quase R$ 116 milhões em precatórios


Os novos prefeitos acreanos têm o primeiro semestre deste ano para procurar o Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) e estabelecer como pretende quitar a dívida dos precatórios dos antecessores estipulada em torno de R$105.762.873,61, enquanto o estoque da dívida projetada para este ano, beira a casa dos R$ 9.828.883,89. O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom herdará uma dívida estimada em R$ 61.903.383,95. O gestor precisará desembolsar a quantia mensal de R$ 1.289.653,83, mas que no fim do ano deve fechar num desembolso de R$ 15.475.845,99, que corresponde por quase 25% do débito existente.

A prefeitura de e Senador Guiomard beira a casa dos R$ 7.093.651,26, com parcela mensal de R$ 147.784,40 que no ano chegará a quantia de R$ 1.773.412,82 e Capixaba a soma de R$ 5.608.810,72, com parcelas de R$ 116.850,22 que nos 12 meses fechará no montante de R$ 1.402.202,68.

O município de Plácido de Castro chega R$ 5.097.919,80, com parcela mensal de R$ 106.206,66 e R$ 1.274.479,95, enquanto Brasiléia soma R$ 3.825.367,44, a parcela de R$ 79.695,16 que totaliza R$ 956.341,86. Os demais municípios estão assim distribuídos: Sena Madureira R$ 5.832.928,48 R$ 1.458.232,12 R$ 121.519,34; Cruzeiro do Sul R$ 1.723.860,38 R$ 1.647.438,09 R$ 137.286,51; Tarauacá R$ 3.817.043,47 - R$ 954.260,87 - R$ 79.521,74; Assis Brasil R$ 5.789.911,52 R$ 1.447.477,88 R$ 120.623,16; Acrelândia R$ 2.203.861,43 R$ 550.965,36 R$ 45.913,78; Porto Acre R$ 1.526.785,29 R$ 381.696,32 R$ 31.808,03; Xapuri R$ 1.197.541,53 R$ 351.561,10 R$ 29.296,76 e Marechal Thaumaturgo R$ 141.808,34 R$ 479.101,64 R$ 39.925,14.

As novas parcelas em fase de execução judicial da prefeitura de Epitaciolândia (R$ 5.533.258,56), Bujari (R$ 1.812.522,15), Mâncio Lima (R$ 1.191.702,24), Feijó (R$ 142.329,23), Jordão (R$ 127.038,57), Manoel Urbano (R$ 166.711,23), Rodrigues Alves (R$ 628.704,44) e Santa Rosa do Purus (R$ 226.617,47).

A Tribuna

TARAUACÁ: PRESIDENTE DO SINTEAC LAURO BENIGNO, DIZ QUE SEM VACINA E SEM REAJUSTE, NÃO TEM AULA.


 

O presidente do Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Acre, núcleo de Tarauacá, professor Lauro Benigno, afirmou que se os professores e alunos não forem vacinados a orientação é de que os docentes não voltem às salas de aulas durante a pandemia da Covid-19.

“Sem Vacinação e sem reajuste salarial, não vamos para sala de aula, e a grande maioria dos pais se recusam enviar seus filhos para a escola”, disse Lauro.

A Diretoria do Sinteac já comunicou a chefe de gabinete da prefeita eleita Maria Lucinéia, para que seja agendada uma conversa com a prefeita, e posteriormente apresentarem um programa de vacinação e de reajuste salarial para a gestora, os mesmos já no início da gestão já realizaram uma visita a nova secretária de educação.

Entendemos que além de necessário é também uma questão de bom senso, vacinar os trabalhadores em educação. “ A vida é mais importante que ano letivo”, disse.

Justiça do AC defere a incorporação do adicional de ensino especial à aposentadoria de professora



A 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais decidiu, à unanimidade, dar provimento ao recurso apresentado por uma professora, para que seja incorporada em sua aposentadoria a gratificação relacionada ao trabalho desempenhado no ensino especial. A decisão foi publicada na edição n° 6.736 do Diário da Justiça Eletrônico (pág. 12).

A autora do processo pediu pela incorporação do adicional aos seus vencimentos, bem como o pagamento retroativo dos valores suprimidos após a aposentadoria.

Para tanto, argumentou que o artigo 2º, da Lei Estadual n° 1.207/96, prevê a incorporação pretendida. Assim, já que a normativa não foi revogada pelas legislações posteriores, logo permanece válida.

Ao analisar o mérito, o juiz de Direito Cloves Augusto verificou que nos termos do parágrafo 2º, do artigo 53, da Lei Complementar n° 39/1993, as gratificações e os adicionais incorporam-se ao provento, nos casos e condições indicados em lei.

Por conseguinte, a gratificação de ensino especial foi instituída pela Lei Estadual n° 1.207/96 e ela diz, em seu artigo 2º: “os benefícios incorporam-se aos proventos de aposentados e pensionistas”.

Portanto, a professora faz jus ao pagamento de valores correspondentes à gratificação de ensino especial, que deve ser contada a partir de setembro de 2016, de acordo com o cálculo apresentados nos autor, totalizando R$ 11.847,96.

TARAUACÁ: INFORME AOS PROFESSORES QUE TEM AÇÃO NA JUSTIÇA REFERENTE AS FÉRIAS DE 45 DIAS.



Comunicamos que a prefeitura está realizando, depósitos de algumas ações judiciais, referente ao pagamento das férias de 45 dias aos professores da rede municipal de educação.

Entenda: o Sinteac deu entrada ainda no ano de 2019, em uma ação judicial que pede o pagamento da diferença de 15 dias de férias, que não vinha sendo pago pela prefeitura do munícipio, sendo que as férias dos professores são de 45 dias e a prefeitura só pagava por 30 dias, a ação pedia valores retroativos aos últimos 5 asnos. Após ganho judicialmente houve um atraso no pagamento em virtude da chegada da pandemia, e desde o início desta semana os pagamentos veem sendo efetuados conforme ordem de chegada dos processos na justiça e posteriormente no financeiro da prefeitura.

Orientamos que os servidores que entraram com as ações e que já se encontravam com RPV e ou ordem de pagamento em execução, que os mesmos deem uma olhadinha em suas contas bancarias, e caso ainda não tenha sido pagas que aguardem a execução judicial.

Existem outras ações judicias em andamento a exemplo dos servidores de apoio, que requisitaram a isonomia salarial da carreira, os mesmos obedecem aos mesmos critérios dos professores, orientamos que estes aguardem também.

Em 2021, educadores devem pressionar governo pela correção salarial; defasagem é de quase 180% em 15 anos


A correção salarial dos trabalhadores em Educação do estado do Acre, defasado desde 2006 em mais de 170% segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, deverá ser a pauta principal de reivindicação da categoria em 2021. O maior contingente de trabalhadores do serviço público estadual – quase 20 mil pessoas, entre professores e técnico-administrativos –, amargam perdas salariais pesadas, numa degradação que começou no início dos anos 2000, na gestão dos governos petistas, e que desde então merece ser corrigida.

Neste novo ano, o tema deve ser encarado com carinho pelo governo Gladson Cameli, ou corre o risco de enfrentar paralisações encabeçadas pelos quatro sindicatos que representam a categoria, com sérios desgastes políticos para 2022.

Mas, ao que parece à primeira vista é que há um interesse por um estudo de viabilização destas correções nos salários que já foi iniciado pela Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), Secretaria de Planejamento, Procuradoria Geral do Estado do Acre (PGE), Secretaria de Fazenda (Sefaz) e Gabinete Civil.

Os técnicos da SEE, inclusive, já colocaram à mesa dos técnicos das outras pastas a possibilidade de utilizar os recursos destinados ao prêmio de Valorização dos Professores, a VDP, que hoje é de R$ 30 milhões, além de outros recursos originários do governo federal, como o Fundo Nacional de Educação Básica, o Fundeb, para honrar com a correção. Os sindicatos apoiam essa possibilidade.

No último dia 13 deste mês, o governo divulgou que seria formada uma comissão para discutir o tema, mas não passou de uma conversa verbal. Não tem nada marcado para tratar do assunto.

A não-reposição da inflação, desde 2006, fez com que o salário-base dos professores da rede pública estadual no Acre não alcançasse hoje os R$ 4.466,59, cálculo que tem como base o IPCA. Em vez disso, o ordenado desses profissionais atualmente é de R$ 2.400.

Isso significa que do ano 2000 para os dias atuais, as perdas salariais com base no Índice chegaram a quase 180%.

“O cenário é desafiador por causa das limitações que o estado vem sofrendo por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que limita os gastos com pessoal”, disse em outra oportunidade Ricardo Brandão dos Santos, secretário de Estado de Planejamento e Gestão

Em reunião no último dia 13 deste mês, Brandão dos Santos citou a LRF como grande entrave para o desafio de conceder um reajuste aos trabalhadores da Educação. Da reunião participaram também o secretário Mauro Sérgio da Cruz (SEE), Rômulo Grandidier (Fazenda), Flávio Pereira da Silva (Casa Civil) e Paulo Jorge dos Santos (PGE).

“Por ora, estamos engessados pela LRF, que não faz distinção de recursos ou de categoria. Temos um limite de teto de gastos que é nacional. Como equacionar isso é que precisa ser discutido”, disse o titular do Planejamento do governo Gladson Cameli.
Não se trata de aumento, mas de reorganizar o PCCR

Técnicos do governo ouvidos sob a condição de anonimato explicam que o que existe é uma necessidade de correção das distorções. “A categoria não precisa de aumento, e sim de uma reestruturação em seu Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR)”, ressalta um deles.

“Dinheiro tem para isso. Só o que falta, talvez, seja boa-vontade de resolver. Esperamos que isso entre em pauta logo após o controle da pandemia. Pois do contrário, o alerta está feito: vai haver manifestações se o governo não se interessar”, analisa outro.
De quarto lugar a pior salário do país em 7 anos

O salário dos professores da Educação estadual no Acre passou de quarto melhor para o pior em sete anos, a se considerar os dados do IPCA. Hoje, o estado ocupa o 27º lugar, a última posição e, consequentemente, o pior do país.

A título de comparação, atualmente o professor acreano ganha menos da metade do salário do vizinho Amazonas. E recebe 1/3 do salário dos professores do Amapá.

Em 2018 ficou à frente apenas do Rio Grande do Sul, que teve o ordenado do professor de 30 horas aumentado para R$ 2.585. Isso empurrou o Acre para último lugar.
Discrepância entre nível médio e doutorado

Atualmente, alguns servidores públicos estaduais de nível médio recebem melhor que um mesmo funcionário com doutorado, o caso de muitos professores.

“Diversos servidores, cujo cargo exige apenas o nível médio, ganham mais do que um professor com doutorado, já que um professor com tal titulação recebe R$ 2.884, ao mesmo tempo em que um recruta de soldado da Polícia Militar, por exemplo, que acabou de concluir o ensino médio, recebe mais de R$ 3.500”, explica um dos técnicos consultados. (AC24HORAS)

Aviso aos leitores

Aviso aos meus seguidores, que não  estou postando matéria por que estou sem internet desde de sexta feira. 

Deu problema e estou aguardando o técnico.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

GOVERNO DO ESTADO DIVULGA RESULTADO PRELIMINAR DE PROCESSO SELETIVO DA EDUCAÇÃO

VEJA RESULTADOS  AQUI

Pelo menos 20 bois morrem afogados em travessia de rio em Porto Acre; assista



Luciano Tavares, do Notícias da Hora 20 Janeiro 2021

Pelo Pelo menos 20 bois morreram afogados ao atravessarem o riozinho Andirá, no ramal dos Paulistas, em Porto Acre, nesta terça-feira (19).

Um vídeo enviado ao Notícias da Hora pelo ex-vereador Juscelino Gomes mostra o drama dos animais tentando vencer a forte correnteza do manancial.

Segundo Juscelino, a comunidade ramal vive o reflexo do descaso do poder público. No local não há uma ponte desde o ano passado, denuncia o vereador.

A antiga ponte de madeira foi queimada pelos moradores da região porque não oferecia segurança. Como paliativo, a prefeitura colocou um barco para travessia de pessoas.

"É um descaso que eu já denunciava no ano passado", afirma Juscelino.

O gado que morreu é de um fazendeiro do local.

O prefeito de Porto Acre, Bené Damasceno, foi procurado por telefone, mas não atendeu as ligações.

*Texto reeditado às 7h53 para corrigir informação

Índio de 107 anos é vacinado com CoronaVac em Mâncio Lima


Dois profissionais de saúde e um índio de 107 anos, Ramiro Ferreira Puyanawa, e a mulher dele, foram os primeiros vacinados com a CoronaVac no município de Mâncio Lima. A vacinação dos profissionais da saúde foi feita nas unidades onde eles atuam e o índio e a esposa dele, Luiza, foram imunizados na Aldeia Barão, onde moram. “Estou feliz com essa vacina e ainda mais porque eu e minha mulher fomos vacinados aqui na nossa terra”, explicou o ancião.

Para o município foram destinados 118 doses para os profissionais de saúde e 1.146 para os três povos indígenas da região: Puyanawa, Nawa e Nukini. Nas aldeias a responsabilidade de vacinação aos demais indígenas é do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).

Mâncio Lima tem uma faixa de 300 trabalhadores da área da saúde. Para atender os profissional da linha de frente do combate ao coronavírus foi feita uma triagem com as 118 doses que o município recebeu. O prefeito Isaac Lima, exaltou o fato dos profissionais de saúde, serem os primeiros a receberem a vacina de combate ao novo coronavírus. “São eles que cuidam de quem adoecer e merecem a prioridade na imunização”.

Antônio Joaquim Oliveira e Evanilda Maia de Araújo, técnicos em enfermagem, também foram vacinados no ato de abertura da vacinação em Mâncio Lima. Os demais servidores do Hospital Dr. Abel Pinheiro também já estão sendo vacinados e nas unidades de saúde , a ação começa nesta quinta-feira, 21, por causa do feriado de hoje.
Cinco municípios já têm a vacina

Todos os 5 municípios do Vale do Juruá já receberam as doses da CoronaVac nesta quarta feira, 20. As doses da regional foram enviadas para Cruzeiro do Sul em avião. Para Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, o produto foi transportado pelo helicóptero Harpia 4 do governo do Estado. Toda a distribuição foi coordenada pelo governador Gladson Cameli.


Para Mâncio Lima e Rodrigues Alves, o produto chegou por meio terrestre.
ac24horas.com

INSS: o que muda nas regras para pedir aposentadoria e pensão em 2021



Por Marta Cavallini, G1

A reforma da previdência completou um ano em novembro de 2019 e trouxe uma série de mudanças para o brasileiro conseguir a aposentadoria. Entre elas, há as regras de transição que terão mudanças em 2021. Além disso, portaria divulgada no final de dezembro do ano passado aumentou as faixas etárias de beneficiários para recebimento da pensão por morte.

As regras transitórias para aposentadoria são uma espécie de “meio termo” para os segurados que já estavam contribuindo ao INSS antes da reforma, mas que ainda não concluíram os requisitos para dar entrada na aposentadoria.

O objetivo é permitir que os atuais trabalhadores se aposentem antes da idade mínima estabelecida pela reforma (65 anos para homens e 62 anos para mulheres). E o segurado poderá sempre optar pela forma mais vantajosa.

Se o segurado já cumpria os requisitos para se aposentar antes de 13 de novembro de 2019 e ainda não pediu o benefício, ou pediu em data posterior, terá o direito respeitado no momento em que o INSS conceder a sua aposentadoria – e ficam valendo as regras de antes da reforma.

O advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, João Badari, alerta que é fundamental que o segurado fique atento às principais mudanças que irão ocorrer neste ano e realize um planejamento adequado.

Veja o que muda na pensão por morte e nas regras de transição para aposentadoria em 2021, de acordo com Badari:

Pensão por morte

O governo estabeleceu no final do ano passado nova regra para a pensão por morte, que acrescentou um ano em cada faixa etária para o recebimento do benefício por cônjuges e companheiros. A regra vale para óbitos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2021, de acordo com as seguintes faixas etárias:

se tiver menos de 22 anos de idade, a pensão será paga por 3 anos;
se tiver entre 22 e 27 anos de idade, a pensão será paga por 6 anos;
se tiver entre 28 e 30 anos de idade, a pensão será paga por 10 anos;
se tiver entre 31 e 41 anos de idade, a pensão será paga por 15 anos;
se tiver entre 42 e 44 anos de idade, a pensão será paga por 20 anos;
se tiver 45 anos ou mais, a pensão será vitalícia.

Para óbitos ocorridos até 31 de dezembro de 2020, continuam valendo as regras anteriores, mesmo que o pedido da pensão por morte seja feito neste ano.

Se o segurado faleceu em dezembro de 2020, e sua esposa tinha 44 anos, por exemplo, o pagamento da pensão será vitalício. Se o óbito ocorrer em janeiro de 2021, a pensão só será vitalícia se a esposa tiver 45 anos na data do falecimento do seu marido. Se tiver 44 anos, receberá o benefício por 20 anos.

Para ter direito é preciso que o segurado tenha contribuído por 18 meses antes do óbito e pelo menos dois anos após o início do casamento ou da união estável.
Transição por sistema de pontos

Pelo chamado sistema de pontos, o trabalhador deverá alcançar uma pontuação que resulta da soma de sua idade mais o tempo de contribuição. O número está em 87 para as mulheres e 97 para os homens, respeitando o tempo mínimo de contribuição (35 anos para homens e 30 anos para mulheres). A transição prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, chegando a 100 para mulheres (em 2033) e 105 para os homens (em 2028).

Em 2021, o número passará para 88 pontos para mulheres e 98 pontos para os homens. Por exemplo, se em 2020 uma mulher com 57 anos de idade e 30 de contribuição poderia se aposentar, em 2021 será preciso ter, no mínimo, 58 anos de idade e 30 de contribuição (poderá dar entrada também com 57 anos e 6 meses de idade e 30 anos e 6 meses de contribuição, ou 57 anos de idade e 31 de contribuição.)

A regra tende a beneficiar quem começou a trabalhar mais cedo. É aplicável para qualquer pessoa que já está no mercado de trabalho e é a que atinge o maior número de trabalhadores.

O valor da aposentadoria seguirá a regra de 60% do valor do benefício integral por 15 anos de contribuição para mulheres e 20 para os homens, crescendo 2% a cada ano a mais. O percentual poderá passar de 100% do salário médio de contribuição, mas o valor é limitado ao teto do INSS (atualmente em R$ 6.101,06).

Transição por tempo de contribuição + idade mínima

Nessa regra, a idade mínima começa em 56 anos para mulheres e 61 para os homens, subindo meio ponto a cada ano até que a idade de 65 (homens) e 62 (mulheres) seja atingida. Em 12 anos acaba a transição para as mulheres e em 8 anos para os homens. Nesse modelo, também é exigido um tempo mínimo de contribuição: 30 anos para mulheres e 35 para homens.

Em 2021, as mulheres precisarão ter 57 anos e os homens, 62 anos, com o mínimo de 35 anos de contribuição para os homens e 30 para as mulheres.

A remuneração será calculada a partir da média de todos os salários de contribuição, com a aplicação da regra de 60% do valor do benefício integral por 15/20 anos de contribuição, crescendo 2% a cada ano a mais. O percentual poderá passar de 100% do salário médio de contribuição, mas o valor é limitado ao teto do INSS (atualmente em R$ 6.101,06).

Transição por idade

Nessa regra, para os homens, a idade mínima continua sendo de 65 anos. Para as mulheres começa em 60 anos. Mas, desde 2020, a idade mínima de aposentadoria da mulher é acrescida de seis meses a cada ano, até chegar a 62 anos em 2023. O tempo mínimo de contribuição exigido é de 15 anos para ambos os sexos.

Portanto, a mudança nessa regra de transição é só para as mulheres, que terão que completar 61 anos em 2021. A remuneração será calculada a partir da média de todos os salários de contribuição, com a aplicação da regra de 60% do valor do benefício integral por 15/20 anos de contribuição, crescendo 2% a cada ano a mais. O percentual poderá passar de 100% do salário médio de contribuição, mas o valor é limitado ao teto do INSS (atualmente em R$ 6.101,06).

Transição com pedágio de 50%

Nessa regra, quem estava a, no máximo, 2 anos de cumprir o tempo mínimo de contribuição (35 anos para homens e 30 anos para mulheres) na data da aprovação da reforma, poderá se aposentar sem a idade mínima, mas vai pagar um pedágio de 50% do tempo que falta. Por exemplo, quem estiver a um ano da aposentadoria deverá trabalhar mais seis meses, totalizando um ano e meio.

Neste caso nada muda. Isso porque o segurado continuará tendo que cumprir os 50% de pedágio.

Porém, nesta regra incide o fator previdenciário – fórmula matemática que envolve três fatores: idade no momento da aposentadoria, tempo de contribuição e a expectativa de sobrevida calculada pelo IBGE no ano em que a aposentadoria foi requerida.

As projeções do IBGE mostram que a expectativa de vida ao nascer cresce a cada ano, com base em projeções demográficas que analisam a população como um todo. E, à medida que a expectativa de sobrevida (por quanto tempo as pessoas viverão após determinada idade) também sobe, com as pessoas vivendo mais, essa tendência reduz o valor da aposentadoria pelo fator previdenciário. Ou faz com que o segurado tenha de trabalhar mais para ter o mesmo benefício.

Como a tabela de expectativa de vida subiu recentemente, o trabalhador terá que trabalhar cerca de 2 meses a mais em 2021 para compensar o fator previdenciário e manter o mesmo benefício que receberia antes de dezembro de 2020. Ou o fator previdenciário poderá prejudicar o segurado e reduzir o valor final do benefício em até 40%.

O valor do benefício será a média das 100% maiores contribuições, reduzido pelo fator previdenciário.

Mulher dá 4 facadas no esposo e briga com a vítima na ambulância por cachaça



Por David Sahid, AC24HORAS.COM

Uma briga entre casal quase terminou em morte na tarde desta quarta-feira, 20. Ezequiel Queiroz Oliveira, de 22 anos, foi ferido a golpes faca em uma residência localizada na travessa Cerâmica, situada no bairro Alto Alegre, em Rio Branco.

Familiares informaram que Ezequiel estava ingerindo uma bebida alcoólica chamada “buchudinha camelinho” com sua esposa identificada como Marilú, quando começaram uma discussão por ciúmes. Ezequiel agrediu a mulher. Em seguida, a esposa pegou uma faca e desferiu vários golpes em seu companheiro.

O jovem foi ferido com 4 facadas que atingiram o braço, joelhos e uma das mãos. A ambulância do SAMU foi acionada pela própria esposa, que seguiu com seu companheiro dentro da viatura com destino ao Pronto-Socorro de Rio Branco. No trajeto ao hospital, a mulher, que também estava ferida, começou a discutir novamente com o marido, que por sua vez não quis largar a “buchudinha camelinho” por nada.

Mesmo negando entregar a cachaça, Marilú conseguiu pegar a bebida do marido, escondeu dentro da roupa e em seguida o abandonou, saindo da ambulância.

Ezequiel foi levado ao pronto-socorro em estado de saúde estável e não corre risco de morte. Na entrada do hospital, ele lamentou por ter magoado a amada e ter perdido a “buchudinha camelinho”.