quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Cunha e a troca de Dilma por Temer

Marcado para segunda-feira, o julgamento de Eduardo Cunha marca um episódio que exige mais do que um minuto de reflexão.

Ninguém tem o direito de questionar a punição de Cunha, com base em provas indiscutíveis, sustentadas por várias testemunhas e documentos, inclusive internacionais.

A questão é outra. A contrapartida para a investigação de Cunha foi o golpe parlamentar que derrubou Dilma, um golpe à margem da lei – sem crime de responsabilidade – que serviu como tiro de misericórdia contra um governo acuado, sob ataque desde a posse, em minoria no Congresso, mas com a legitimidade dos 54,5 milhões de votos recebidos em outubro de 2016. Sem Cunha não haveria impeachment. Alguém vai negar? 

Vamos olhar os fatos com a frieza necessária e avaliar a troca. Estamos falando de mudanças negativas que, mesmo que possam vir a ser revertidas mais tarde, por outro governo, terão um impacto profundo sobre várias gerações. O país perdeu uma presidente que, com todos os erros que podem ser apontados – e não são poucos – não pretendia entregar o pré Sal, nem enfraquecer o Minha Casa Minha Vida, nem quebrar os programas sociais para abrir espaço ao setor privado. Tampouco cogitava aprovar uma lei de teto de gastos que cria uma ditadura do capital financeiro sobre a economia até 2037 – quando a maioria dos personagens centrais da nossa vida pública de hoje já terá deixado o mundo dos vivos. Manteve uma política externa que buscava a soberania, o fortalecimento dos BRICS e do Mercosul, em vez de abaixar a cabeça para o grande irmão do Norte.

Dilma chegou a cogitar uma reforma da Previdência, proposta errada, que escrevi neste espaço que era comparável a um suicídio político. Mas suspendeu o processo quando ficou claro que não teria apoio dos sindicatos. Também abandonou o debate sobre leis trabalhistas pela mesma razão. 

A conexão entre o golpe contra Dilma e a investigação sobre Cunha é um desses flagrantes que lembram os circuitos internos de TV que mostram o assalto a um estabelecimento comercial, em todas as etapas, desde a chegada dos criminosos para arrombar a porta até o momento de embarque da mercadoria roubada. É sintomático que, apesar de tantas evidências, se faça o possível para esconder a ligação entre as coisas. O que se pretende é apagar responsabilidades solidárias na articulação que trabalhou para derrubar a presidente de qualquer maneira. 

Fica difícil dizer que uma articulação produzida em nome da moralidade foi fruto da iniciativa de um político que tantos colegas definem como gangster – e nenhum se atreve a corrigir essa definição. Embora já não houvesse a menor dúvida sobre as provas existentes contra ele na Lava Jato, Cunha foi mantido em seu posto enquanto podia providenciar os serviços necessitários para afastar Dilma. Depois que entregou mercadoria exigida pelos adversários que articulavam o golpe o STF autorizou que fosse aberto um processo contra ele.

Em maio, quando era Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo entrou com um mandato de segurança por “desvio de poder” contra Cunha. A tese, difícil de negar, é que usou de suas atribuições para atender a um interesse particular, sem ligação com interesse público. Você pode apontar um elemento subjetivo nessa avaliação.

O problema é que a cronologia dos fatos trabalha a favor do mandato e não contra. Todas as denúncias contra haviam sido rejeitadas até o momento em que o PT anunciou que iria votar contra ele no Conselho de Ética, formando uma maioria contra o presidente da Câmara. 

Teori Zavaski rejeitou o pedido em 24 horas, mas colocou o tema para debate em plenário. Na segunda-feira passada, o PGR Rodrigo Janot recusou as alegações de Cardozo.

Pelo momento da decisão – três meses depois da chegada do mandato ao STF, cinco dias depois que a própria Dilma foi afastada e Temer tomou posse – era difícil imaginar que se tomasse outra medida, que seria equivalente a fazer a roda de acontecimentos tão graves mudar de direção, mesmo que fosse a opção correta. Na segunda feira, três dias atrás, teria sido necessário confrontar – fora de hora -- tudo e todos na articulação que derrubou Dilma, alegando que o processo deveria ter sido interrompido no nascedouro. Lembrar que o criminoso era Cunha, não Dilma. Mas não deixa de ser curioso registrar os argumentos de Janot.

Escrevendo sobre um pedido que envolvia a fase inicial do impeachment, ele usa argumentos próprios da fase final, após o voto de 61 a 20. Diz que é “improvável falar em direito líquido e certo à nulificação de atos que [...] sucederam-se dentro dos parâmetros da legalidade, com a participação colegiada de diversos outros agentes, até atingimento do quorum plenário qualificado que endossou o julgamento da denúncia pelo Senado Federal". Janot também desqualifica as acusações contra Cunha alegando que “são basicamente reportagens jornalísticas correntes, incapazes de demonstrar como o antagonismo político e o interesse da autoridade coatora[...] foram determinantes para a obtenção do sim da Câmara como requisito para o prosseguimento do processo”.

Embora um mandato de segurança seja um instrumento que deve falar por si, não deixa de ser curioso registrar que o PGR descarta uma denúncia com a alegação de que suas acusações “são basicamente reportagens jornalísticas correntes”. Se havia indício de crime, como se verificou até nos depoimentos ao Senado onde o mesmo Cardozo denunciou uma conspiração para prejudicar Dilma no Tribunal de Contas da União, o mais razoável era mandar que os fatos fossem investigados – no tempo devido, de preferência -- para impedir que o fato fosse consumado.

O debate sobre o impeachment irá prosseguir no STF e outros tribunais, a partir de recursos novos preparados pela defesa de Dilma. 

Os jornais anunciam que em seu julgamento, nesta segunda-feira, Cunha deve ser condenado. A verdade é que ele tem muito favores a cobrar, ainda. Mesmo porque “Temer é Cunha”, como disse Romero Jucá, revelando a conexão entre o suiço e o impeachment.

Apesar disso, tenho certeza de que muitas pessoas irão festejar a provável condenação de Cunha. Serão estimuladas a isso pela TV Globo e quem mais tiver interesse em usar a punição de um condenado por provas infinitas para justificar o golpe contra uma presidente sem prova alguma, apenas circo.

Ainda que seja necessário festejar uma condenação por corrupção a partir de provas que ninguém foi capaz de desmentir, o retrospecto é alto demais. Mostra que Dilma foi derrubada por um mecanismo corrupto – num espetáculo de roteiro definido e pretextos risíveis. Demonstra que a luta contra a corrupção atacou, como prioridade, a democracia.

De minha parte, recomendo um sucesso da juventude que lutava contra a ditadura e ouvir Raul Seixas em Ouro de Tolo. Naquele país de 1973, tortura e execuções no auge, a alta classe média sentia-se feliz com carro do ano e apartamento novo. Olhando-se no espelho o poeta – a letra é de Paulo Coelho -- diz que deveria sentir-se “alegre e feliz por morar em Ipanema depois de passar fome por dois anos”. Revela que se sente um “grandessíssimo idiota” e diz que é preciso duvidar daquela felicidade ilusória, produto de um pensamento único:

“Eu é que não me sento no trono de um apartamento

A boca escancara cheia de dentes, esperando a morte chegar”.

REFORMA DE TEMER PREVÊ JORNADA DE 12 HORAS


A reforma trabalhista que será proposta pelo governo do presidente Michel Temer aumenta de 8 horas para 12 horas a jornada de trabalho diária, já considerando as horas extras; o limite semanal, no entanto, continuará de 48 horas; a informação foi dada nesta quinta (8) pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, em encontro com sindicalistas; o governo também vai sugerir a permissão para que sejam feitas contratações por hora trabalhada; a proposta será encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional até o fim deste ano

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Onda vermelha toma conta de Tarauacá em Arrastão com Doutor Rodrigo e Batista

A agenda 13, Pra Fazer Mais e as lideranças da Frente Popular realizou na noite desta terça-feira, 06, um lindo arrastão, numa mobilização que reuniu caminhada, carros, motos e bicicletas. A concentração da segunda mobilização foi no Comitê Central da Frente Popular. De lá Doutor Rodrigo e Batista acompanhado pelos os candidatos proporcionais, militância e por apoiadores percorreram as ruas dos bairros Triângulo e Centro.
Por onde passou, Doutor Rodrigo recebeu acenos, saudações e confirmações de que os eleitores de Tarauacá estão firmes com ele nesta reeleição, pra Juntos Fazer Mais. Idosos, jovens, adultos e crianças surgiam nas janelas, nas calçadas e sacadas com bandeiras e adesivos da campanha da Frente Popular, demonstrando seu apoio à Doutor Rodrigo e Batista.
“As expectativas são as melhores para esta eleição. Estamos compartilhando muita alegria com as pessoas. São muitos acenos e demonstrações de carinho. São momentos de esperança e respeito para Tarauacá. A população quer um trabalho sério, em favor das futuras gerações. Então, estou muito agradecido e cheio de esperanças de que vamos conquistar mais uma linda vitória com apoio do povo Tarauacaense”, disse Doutor Rodrigo.
As atividades da agenda 13 seguiram com outras mobilizações que abrangeram o público jovem, com o Encontro da Juventude e finalizando a agenda desta terça-feira, 06, uma reunião com as costureiras.
Nesta quarta-feira, 07,outras mobilizações pra fazer mais vão promover ondas vermelhas no bairro da Cohab e; as agendas com os candidatos proporcionais de todos os partidos que compõem a coligação da campanha da vitória.




Postado por É 13 DE NOVO!

DATAPREV abre concurso com salário de até R$ 7.559,60

AC24HORAS- A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DATAPREV) lançou o novo concurso público que tem o objetivo de formar cadastro de reserva contendo mais de 1.700 classificados.

As oportunidades se destinam a profissionais que tenham os níveis médio/técnico e superior completos. Os contratados terão direito a remuneração inicial de R$ 3.699, 32 a R$ 7.559,60, subordinados ao regime da CLT, e poderão ser lotados nas cidades do Brasília, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Rio de Janeiro e São Paulo.

Nível médio – Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho.

Nível superior – Analista de Processamento – Processamento, Analista de TI – Advocacia, Analista de TI – Análise de Informações, Analista de TI – Análise de Negócios, Analista de TI – Contabilidade, Analista de Processamento – Desenvolvimento,

Analista de Processamento – Engenharia Civil, Analista de Processamento – Engenharia Elétrica, Analista de Processamento – Engenharia Mecânica, Analista de Processamento – Finanças, Analista de Tecnologia da Informação – Gestão de Serviços de TIC, Analista de TI – Infraestrutura e Aplicações, Analista de TI – Pessoas, Analista de TI – Processo Administrativo, Engenheiro de Segurança do Trabalho e Médico do Trabalho.

A inscrição pode ser realizada na página oficial da Cetro Concursos (www.cetroconcursos.org.br), organizadora responsável, no período de 08 de setembro a 07 de outubro de 2016. A taxa de inscrição é de R$ 80,00 para os cargos de nível médio/técnico e R$ 100,00 para os cargos de nível superior.

O concurso será composto por provas escritas objetivas e discursivas para todos os inscritos, além de prova de títulos, para os inscritos aos cargos de nível superior (desde que habilitados nas etapas anteriores). Todas essas provas serão realizadas na data provável de 20 de novembro de 2016 nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo, Teresina e Vitória.

A validade do concurso será de dois anos, prazo que começa a ser contado a partir da confirmação do resultado final, podendo ser prorrogado. O edital e demais dados devem ser obrigatoriamente conferidos diretamente no portal da CETRO ou da DATAPREV (http://portal.dataprev.gov.br/). Outras informações: SAC da Cetro Concursos – telefone: (11) 3146-2777.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Saques na poupança superam depósitos pelo oitavo mês seguido

Os saques na caderneta de poupança superaram os depósitos pelo oitavo mês seguido. A retirada líquida (descontados depósitos) ficou em R$ 4,465 bilhões, em agosto, informou hoje (6) o Banco Central (BC). O resultado negativo foi menor do que no mesmo mês de 2015: R$ 7,501 bilhões.

Desde janeiro do ano passado, o único mês em que a poupança teve resultado positivo (mais depósitos do que saques) foi em dezembro de 2015 (R$ 4,789 bilhões). Nos oito meses de 2016, a retirada chegou a R$ 48,187 bilhões.

Os saques da poupança chegaram a R$ 171,831 bilhões em agosto e a R$ 1,317 trilhão nos oito meses do ano, superando os depósitos, que ficaram em R$ 167,365 bilhões e R$ 1,268 trilhão, respectivamente. As informações são da Agência Brasil.

O saldo total nas contas ficou em R$ 641,126 bilhões, em agosto. Os rendimentos creditados nas cadernetas totalizaram R$ 4,294 bilhões, no mês passado.

Com os juros e a inflação em alta, outras aplicações têm se tornado mais atrativas. A recessão econômica também contribuiu para a fuga de recursos da poupança. Por causa da crise e do desemprego, os brasileiros têm menos sobra de dinheiro para aplicar na caderneta e precisam sacar mais recursos para pagar dívidas.

Da redação ac24horas 

TEMER VAI ENCAMINHAR REFORMA DA PREVIDÊNCIA ANTES DAS ELEIÇÕES


De volta da China, o presidente Michel Temer bateu se reuniu com seus auxiliares nesta terça-feira (6) e decidiu encaminhar a reforma da Previdência ainda neste mês, antes do primeiro turno das eleições municipais de 2 de outubro; "Para evitar perguntas e questionamentos, o presidente Michel Temer decidiu manter o envio em setembro", disse o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima

247 - De volta da China, o presidente Michel Temer bateu se reuniu com seus auxiliares nesta terça-feira (6) e decidiu encaminhar a reforma da Previdência ainda neste mês, antes do primeiro turno das eleições municipais de 2 de outubro.

"Para evitar perguntas e questionamentos, o presidente Michel Temer decidiu manter o envio em setembro", disse o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, ao blog do Camarotti. 

Aliados do governo vinham demonstrando preocupação com a possibilidade de a pauta impopular da reforma ser utilizada por adversários durante a campanha eleitoral.

Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) havia informado ao blog que, se fosse enviada depois da próxima segunda-feira (12) ao Legislativo, a proposta correria o risco de ficar parada até o início de outubro por falta de sessões na Câmara.

"Se não mandar até segunda-feira a reforma da Previdência, ela vai ficar parada por falta de sessão até o inicio de outubro", disse Maia.

Havia uma queda de braço entre aliados sobre a melhor data para o envio. Os tucanos cobraram uma posição do governo de manter o cronograma original de enviar o texto da reforma ainda em setembro, posição que acabou sendo acatada por Temer.

Pesquisa: Maioria desaprova Temer na região norte


Cinco dias depois de sua posse definitiva, o presidente Michel Temer (PMDB) teve sua gestão mal avaliada nas capitais brasileiras. Segundo uma compilação feita pelo portal G1 com as pesquisas do Ibope realizadas nesta semana, o índice de aprovação – “ótimo” e “bom” – varia de 8% a 19% nas capitais. O maior índice de aprovação à administração de Temer foi registrado em Manaus, com 19% de registros como ótimo ou bom. Rio Branco ficou em segundo com 18% registros como ótimo ou bom e 32% de ruim e péssimo. O pior foi em Salvador, onde 53% disseram que a gestão é “ruim” ou “péssima”.

Macapá é a capital com o maior percentual de avaliação “regular”: 44%. Todas têm nível de confiança de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. Elas estão registradas nos TREs (tribunais regionais eleitorais) e no TSE. Em Belém, 17% consideram o governo Temer ótimo/bom; 43% consideram regular e 38% consideram ruim/péssimo.

A tribuna-Acre

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Oposição debate futuro de Rio Branco em rodada de cerveja na “Boi Cagão”

No Acre vem se tornando comum debater o futuro do povo em mesas fartas de comidas e bebidas. A maioria das campanhas eleitorais começam com políticos fazendo suas refeições em restaurantes populares, como é caso do senador Jorge Viana e o prefeito Marcus Viana, ambos do PT. Já virou tradição, os dois tomarem café da manhã nos quiosques dos mercados públicos. O governador do Acre, Sebastião Viana (PT) é mais econômico, ele costuma resolver as questões de apoios com simples cafezinhos no seu gabinete na Casa Rosada.

Com os líderes de oposição não poderia ser diferente. Os personagens que poderão protagonizar a escolha da chapa majoritária que disputará o comando político da capital do Acre se reuniram no final de semana, na chácara Boi Cagão do senador Sérgio Petecão (PSD) para um animado churrasco regado com muita cerveja. A mesa farta da oposição teria como prato principal a construção de uma chapa que poderá ter a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) como o principal nome para encabeçar a disputa pela prefeitura de Rio Branco.

O animado encontro que reuniu Márcio Bittar (PSDB), Sérgio Petecão, João Correia (PMDB), Eliane SInhasique, além dos dirigentes de PPS, PSD, PSDB e PMDB foi parar nas redes sociais. As imagens do mesa-redonda da oposição onde, segundo a deputada Eliane Sinhasique, debateu o futuro de Rio Branco, foram parar nas redes sociais. A publicação do facebook da peemedebista diz assim: “Todos nós, da oposição, debatendo o que precisa ser feito para uma administração eficiente na cidade de Rio Branco! Que venha 2016!”

O diálogo citado e as imagens postadas pela pré-candidata mostram na estrutura, que o debate sobre o futuro dos rio-branquenses não fugiu da regra dos comes e bebes dos últimos encontros de líderes políticos, sendo tocado à cerveja, churrasquinho, uísque, muita comida e bebidas diversas. Nas fotos aparece além de Eliane Sinhasique, o candidato do PSDB derrotado nas últimas eleições, Marcio Bittar – que visita novamente a capital – o senador Sérgio Petecão, o professor João Correia e outras lideranças da executiva do PMDB.

Eliane Sinhasique não divulgou na sua página os acertos da domingueira da oposição, nem se o seu nome recebeu as bênçãos dos cardeais presentes no banquete. O contraditório neste episódio é que alguns dos líderes de oposição citados na postagem não se sentam à mesma mesa para debater politica e o futuro de Rio Branco ou do Acre, desde que o tucano Márcio Bittar perdeu o segundo turno em 2014 para o governador Sebastião Viana. Outro detalhe é que o atual presidente do PSDB não se afina com o PMDB e PSD.

O presidente do PSDB, Major Rocha, não foi convidado para reunião política do último domingo, mas o tucano bico duro discorda dos cardeais do PMDB e teria contas a acertar com o PSD. Principalmente, quando as discussões giram em torno da escolha dos nomes dos candidatos que dividirão as chapas majoritárias nos municípios de Cruzeiro do Sul e Rio Branco. Na segunda maior cidade do Estado, Rocha defende o nome de Henrique Afonso (PMDB). Na capital, o dirigente tucano apresenta a professora Socorro Neri, como candidata.

Na cozinha do senador Petecão, uma espécie de consenso começa ser trabalhado, as cenas publicadas na Chácara Boi Cagão lembraram os encontros do Restaurante Piantella em Brasília, com uma única diferença, na propriedade particular de Petecão, em Rio Branco, sentam à mesa, os que comungam do seu pensamento. Uma restrita lista de convidados é disparada pelo whatsapp sempre que o senador passa fim de semana na terrinha. Os próprios participantes dizem que de lá, já foram arquitetadas estratégias contra políticos da própria oposição.

Da redação ac24horas 13/10/2015 07:06:49

Vanessa Mesquita posa de biquíni e revela novo visual: 'Mais prático'
Campeã do 'BBB 14' retirou o aplique dos cabelos e adotou um corte mais curto para as madeixas em ensaio: 'Agora posso lavar a cabeça todos os dias'.

Vanessa Mesquita (Foto: Divulgação)

Adepta do cabelão há anos, Vanessa Mesquita nunca foi vista sem aplique nos Cabelos, desde que foi campeã da décima quarta edição do "Big Brother Brasil", em 2014. Mas, nesta segunda-feira, 5, a ex-sister abriu mão das madeixas compridas e adotou um penteado mais curtinho, na altura dos ombros. O novo visual da loura foi mostrado, com exclusividade ao EGO, durante os bastidores de uma campanha moda praia que a ex-BBB estrelou.

"Gostei do meu cabelo mais curto. É muito mais prático. É até mais higiênico porque agora posso lavar a cabeça todos os dias, que dá menos trabalho. Todo mundo fala que eu fico bem melhor sem o megahair. Dizem que eu fico com cara de mais nova. Então, está bom né?! Deve estar bom o negócio", divertiu-se Vanessa, enquanto posava exibindo o seu corpão de biquíni na beira da piscina de uma cobertura, em São Paulo.

"Eu me interessei muito por ozonioterapia quando o meu namorado (o médico Pedro Andrade), fez o curso e me disse que a técnica poderia ser usada em animais também. Aí surgiu a oportunidade de eu fazer o curso para animais e eu decidi fazer porque poucas pessoas realizam essa técnica na reabilitação de animais. Eu achei muito legal porque dá para tratar muitas doenças", relatou Vanessa.Dedicação aos animais
Defensora dos animais, a modelo, que estuda Medicina Veterinária, fez um curso de ozonioterapia para aplicar o tratamento nosbichos resgatados por sua ONG, PetVan. A nova técnica usa concentração de ozônio para auxiliar na cura de patologias de origem inflamatória, infecciosa e isquêmica, estimulando a circulação.
Vanessa Mesquita (Foto: Divulgação)
Vanessa Mesquita (Foto: Divulgação)
Vanessa Mesquita (Foto: Divulgação)
Vanessa Mesquita (Foto: Divulgação)
Vanessa Mesquita (Foto: Divulgação)
Vanessa Mesquita (Foto: Divulgação)
Vanessa Mesquita (Foto: Divulgação)
Vanessa Mesquita (Foto: Divulgação)
Rafael GodinhoDo EGO, no Rio

BR-364 concretiza o sonho da integração do Acre

Há seis invernos amazônicos, a BR-364 não é fechada, como era comum antes de 2011 (Foto: Arison Jardim/Secom)

“Em uma das viagens, vim em um trator de Sena Madureira conduzindo um comboio de oito caminhões carregados. Depois de sete dias dentro da lama, chegamos só o trator e um caminhão, já sem carregamento. Tivemos que deixar a mercadoria na estrada, junto com os outros caminhões, por causa dos atoleiros”, relata Dedimar Lopes.


Durante muitos anos de sua vida, Lopes foi motorista em Cruzeiro do Sul. Trabalhou para grandes fazendas e grupos comerciais, realizando o transporte de mercadorias de Rio Branco. Ao explicar o quão importante é a rodovia BR-364 para quem vive na região do Juruá, ele é incisivo: “Mudou a vida dos cruzeirenses não foi 100% não, foi 1.000%. Sem essa rodovia, Cruzeiro do Sul seria uma cidade na lama, completamente isolada”.

Antes funcionário levando mercadorias da capital, a um alto preço, Lopes faz agora o caminho inverso. Dono de uma exuberante produção de cocos, vende o fruto de seu trabalho e dedicação para a capital. As mudas, ele recebeu do governo do Estado em 2011, e com a BR-364 totalmente trafegável, agora o mercado está aberto. Já são frequentes os caminhões na porta de sua colônia buscando os cocos.

Há cinco anos, o Acre vive uma nova realidade entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul. O Juruá, região que por mais de cem anos viveu isolada por via terrestre, ganhou perspectivas econômicas e sociais: a dependência de mercado das balsas que carregavam produtos chegou ao fim, e até mesmo a viagem para outras cidades pode ser feita de ônibus, a um custo muito mais acessível para diversas famílias.

Atualmente, a rodovia passa por ações emergenciais, para manter a trafegabilidade. A etapa começou em 2015, quando o governador Tião Viana conseguiu a liberação de R$ 80 milhões, do governo federal, para a execução das obras. Desde o fim de 2013, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é responsável pela manutenção da estrada, construída pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre).

O roteiro dessa obra de grande magnitude, com uma logística e organização de desafio quase do tamanho da Amazônia, começou a ser alinhavado no início da gestão do grupo político Frente Popular, no governo estadual de Jorge Viana, a partir de 1999. Seguiu em plena execução nos governos de Binho Marques e Tião Viana, até que ficasse totalmente aberta de 2011 até os dias de hoje, pela primeira vez em sua história.
Das viagens impossíveis ao mercado aberto
BR-364 passa agora por uma ação emergencial. A próxima etapa é a reconstrução pelo Dnit, que aguarda licitação (Foto: Arison Jardim/Secom)

Tarauacá, outra cidade ao longo da BR-364, também colhe avanços promovidos pela abertura da rodovia. Outro exemplo de agricultura acreana que alcança novos mercados, parte da produção de banana do município está sendo vendida em Rio Branco, indo até para outros estados.

Tão cético quanto aqueles que insistem em dizer que o Acre não produz, Sebastião de Freitas, afirmava nunca querer um pedaço de terra na margem da BR-364, pois pensava que a estrada não seria concluída. “Quando comprei esta terra aqui, tinha a maior raiva de colônia, ainda mais na beira da estrada. Eu pensava: ‘Essa estrada não vai sair é nunca’. Nesse tempo, eu dormia na estrada quando vinha para minha terra. Não tinha como chegar aqui no mesmo dia”, conta Freitas, ao lembrar como era o trajeto de pouco mais de 30 quilômetros até sua terra, a Colônia Pau Grande.

No dia em que concedeu entrevista à equipe da Agência Notícias do Acre, Freitas estava embarcando 600 cachos de banana-comprida, a R$ 7 cada, para Porto Velho (RO). O caminhão que faz o frete das bananas, parado na beira da estrada pavimentada e com totais condições de tráfego, a mais de 900 quilômetros de seu destino em outro estado, é a imagem da força econômica e social que percorre todo o processo de construção.

“Agora, com a estrada, melhorou muito, foi um sonho realizado. Hoje tem asfalto, luz, com o programa Luz Para Todos [do governo federal], e pela BR mando minha banana para Tarauacá, Rio Branco, Porto Velho e até para Manaus [Amazonas]. O tanto que eu produzir vou vendendo”, relata.
Etapa atual

O trecho em que está localizada sua colônia, entre a zona urbana de Tarauacá e o Rio Gregório, é um dos que passou pela ação emergencial iniciada em 2015. Hoje, boa parte da rodovia já conta com pavimento revitalizado e com a aplicação de pedra-rachão, garantindo durabilidade para a obra. A utilização de pedra só foi possível depois de a rodovia estar completa, pois garantiu uma logística viável para o projeto.

O próximo passo é a revitalização completa da estrada, entre Sena Madureira e o Rio Liberdade, em Cruzeiro do Sul. Para isso, o Dnit já está com o projeto concluído e aprovado, inclusive com audiências públicas realizadas. Em maio deste ano, o governador Tião Viana garantiu com o governo federal a liberação de R$ 230 milhões, pela União, por meio do Programa de Contratação, Restauração e Manutenção por Resultados (Crema), do Dnit.
Governador Tião Viana assegurou junto ao governo federal R$ 230 milhões para a reconstrução da rodovia (Foto: Arison Jardim/Secom)

“Existe um esforço enorme das equipes que estão trabalhando na ação emergencial com aqueles R$ 80 milhões que conseguimos aprovar ano passado. E agora, esses R$ 230 milhões precisam entrar em execução para deixar a BR-364 segura e bem mais estruturada do que já foi”, explica o governador.

Tião acrescenta que a direção-geral do Dnit tem o compromisso de levar adiante a execução dessa obra, mas admite que a licitação está demorando. “Acredito que todos os órgãos de controle e fiscalização estão acompanhando esse momento de abertura de licitação para o bem da BR-364, que é a grande causa de união entre as diferentes gerações do povo do Acre”, conclui.

Por Arison Jardim/agencia.ac

RESUMÃO Por Alexandre Lozetti, Felipe Schmidt e Raphael

Conte, carioca, quando este sábado virar lenda, que você estava no Maracanã – mesmo que seja mentira. Na praia, nos botecos, nas ruas, rememore deliciosamente: você viu Neymar avisar que também estava lá; gritou o nome do camisa 10 antes do golaço de falta; calou-se por um milionésimo de segundo quando os alemães empataram em 1 a 1 e levaram o jogo para a prorrogação e os pênaltis. Lembre como pulou porque era pentacampeão mundial. E como, quando o capitão converteu o angustiante quinto pênalti e fez 5 a 4, você saiu do chão também porque era, enfim, campeão olímpico de futebol masculino. Você, carioca, só não estará mais orgulhoso que os acreanos: porque o herói da medalha de ouro é de Rio Branco, é goleiro, é Weverton, responsável por defender a cobrança de Petersen. (Globo Esporte)

Postado por literatura e pensamento

TARAUACÁ: ELEIÇÕES 2016: CANDIDATOS A PREFEITURA TODOS COM NÍVEL SUPERIOR

Todos as candidaturas a prefeitura de Tarauacá Acre são de pessoas com formação superior.

Teca Torquato é professora
Marilete Vitorino é professora e advogada
Rodrigo Damasceno é médico

IDERLUCIA TORQUATO DO NASCIMENTO DANIEL
(TECA TORQUATO
| PREFEITO | PR | NÚMERO 22 | Unidos pra Renovar (PR / PMDB / PSDC / PEN)
| OCUPAÇÃO: PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL | INSTRUÇÃO: SUPERIOR COMPLETO | NATURAL DE ENVIRA | IDADE: 53 | BENS: R$ 470.000,00 | PROJETOS | DOADORES | FICHA 
DEFERIDO (Saiba Mais)
MARILETE VITORINO DE SIQUEIRA
(MARILETE VITORINO
| PREFEITO | PSD | NÚMERO 55 | Avança Tarauacá (PSDB / PDT / REDE / PP / PSD / PHS / PRP / PPS)
| OCUPAÇÃO: ADVOGADO | INSTRUÇÃO: SUPERIOR COMPLETO | NATURAL DE TARAUACA | IDADE: 54 | BENS: R$ 41.000,00 | PROJETOS | DOADORES | FICHA 
DEFERIDO (Saiba Mais)
RODRIGO DAMASCENO CATÃO
(RODRIGO DAMASCENO
| PREFEITO | PT | NÚMERO 13 | FRENTE POPULAR DE TARAUACÁ I (PT / PC do B / PSB / PTN / PRB / PTC)
| OCUPAÇÃO: PREFEITO | INSTRUÇÃO: SUPERIOR COMPLETO | NATURAL DE TARAUACA | IDADE: 32 | BENS: | PROJETOS | DOADORES | FICHA 
DEFERIDO (Saiba Mais)

TARAUACÁELEIÇÕES 2016: CONHEÇA OS NOSSOS CANDIDATOS A VICE PREFEITO

Dos nossos candidatos a vice prefeito, Chagas Batista tem ensino médio e profissão indefinida, Chico Batista tem nível fundamental incompleto, é comerciante e Mirador Leite é servidor público federal e tem nível superior.

Candidatos a vice-prefeito em TARAUACA AC

Dados do TSE em 05-09-2016 07:08
FRANCISCO DAS CHAGAS BATISTA LOPES
(BATISTA
| VICE-PREFEITO | PC do B | NÚMERO 13 | FRENTE POPULAR DE TARAUACÁ I (PT / PC do B / PSB / PTN / PRB / PTC)
| OCUPAÇÃO: OUTROS | INSTRUÇÃO: ENSINO MÉDIO COMPLETO | NATURAL DE TARAUACA | IDADE: 54 | BENS: R$ 265.000,00 | PROJETOS | DOADORES | FICHA 
DEFERIDO (Saiba Mais)
FRANCISCO FEITOZA BATISTA
(CHICO BATISTA
| VICE-PREFEITO | PP | NÚMERO 55 | Avança Tarauacá (PSDB / PDT / REDE / PP / PSD / PHS / PRP / PPS)
| OCUPAÇÃO: COMERCIANTE | INSTRUÇÃO: ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO | NATURAL DE TARAUACA | IDADE: 54 | BENS: R$ 660.000,00 | PROJETOS | DOADORES | FICHA 
DEFERIDO (Saiba Mais)
MIRABOR JOSE LEITE MANCIO
(MIRABOR LEITE
| VICE-PREFEITO | PMDB | NÚMERO 22 | Unidos pra Renovar (PR / PMDB / PSDC / PEN)
| OCUPAÇÃO: SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL | INSTRUÇÃO: SUPERIOR COMPLETO | NATURAL DE TARAUACÁ | IDADE: 53 | BENS: R$ 370.000,00 | PROJETOS | DOADORES | FICHA 
DEFERIDO (Saiba Mais)

PARA PF, DOAÇÕES ELEITORAIS AO PMDB FORAM PROPINA


Uma reportagem do jornalista Mario Cesar Carvalho revela que a Polícia Federal levantou indícios de que parte das doações eleitorais ao PMDB teve como origem propinas nas obras da usina de Belo Monte; um dos beneficiários seria o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro de Michel Temer, que foi flagrado em grampos dizendo ser necessário derrubar a presidente Dilma Rousseff para "estancar essa sangria"; entre 2010 e 2014, as doações ao PMDB somaram R$ 159,2 milhões e delatores mencionaram propina de 1% sobre o valor das obras

247 – Uma reportagem do jornalista Mario Cesar Carvalho revela que a Polícia Federal levantou indícios de que parte das doações eleitorais ao PMDB teve como origem propinas nas obras da usina de Belo Monte.

Um dos beneficiários seria o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro de Michel Temer, que foi flagrado em grampos dizendo ser necessário derrubar a presidente Dilma Rousseff para "estancar essa sangria".

Além dele, são citados Vadir Raupp (PMDB-RO), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Todos os quatro votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Um dos indícios é o volume de contribuições que o PMDB recebeu das empresas que integram o consórcio que construiu a hidrelétrica: foram R$ 159,2 milhões nas eleições de 2010, 2012 e 2014, segundo o documento sigiloso", diz Mario Cesar Carvalho. "O montante é a soma de doações oficiais de nove empresas que integram o consórcio para o diretório nacional, diretórios estaduais e comitês financeiros do partido." 

Além disso, delatores mencionaram propinas de 1% sobre o valor das obras.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Marqueteiros do PMDB excluem vice da telinha e causa racha interno na coligação de Eliane

Oito dias após o início do horário eleitoral no rádio e na TV, a Coligação Rio Branco do Futuro ainda não colocou o vice, Alysson Bestene na telinha da TV ou nas ondas do rádio. Embora a escolha do progressista tenha contado com a decisão pessoal de Eliane Sinhasique, ao contrário de seus adversários que compartilham o horário com o candidato à vice, ela domina todas as aparições até agora.

Um dos membros do conselho político dos partidos que integram a coligação liderada pelo PMDB afirma que o desprezo vem causando rachas internos. “Há uma reclamação generalizada de candidatos a vereadores que também estão sendo excluídos do horário eleitoral” disse o conselheiro que pediu para não ter seu nome revelado.

A fominha pelo microfone de Eliane – que o marketing insiste em mostrar que é jornalista – leva alguns aliados a lhe comparar com Tião Bocalom.

VICE FALA – Procurado, Alysson Bestene negou que esteja sendo rifado do horário eleitoral. Ele afirmou que a aparição de forma solo de Eliane na TV foi uma estratégia encontrada pelo marketing da campanha para massificar a biografia da peemedebista. Ele disse que tanto ele como o senador Gladson Cameli, também do PP, gravaram inserções e vídeos para o horário eleitoral juntos com Eliane.

“A gente está junto toda hora fazendo campanha nos bairros de Rio Branco. Não está havendo nenhum problema relacionado a isso. É que nessa primeira semana a estratégia era divulgar bastante a biografia da Eliane. Mas a partir de hoje a gente já começa com algumas inserções, tanto eu como o Gladson”, disse Alysson.

Eliane Sinhasique estaria em reunião com apoiadores e por isso n
ão atendeu o telefonema da reportagem.

Da redação ac24horas 02/09/2016 14:16:52

SENADO APROVA LEI PARA QUE TEMER POSSA PEDALAR


Dois dias depois do golpe parlamentar de 2016, que afastou a presidente Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade, foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União a lei que flexibiliza as regras para abertura de créditos suplementares sem necessidade de autorização do Congresso; em outras palavras, autoriza Michel Temer a praticar 'pedaladas fiscais', um dos principais fundamentos que levou à cassação de Dilma; a sanção vem gerando repercussão; "Ou seja, o Congresso Nacional, que nunca considerou as condutas supostamente praticadas pela Presidente Dilma como ilícitas, encerrado o processo de impeachment, passa a considerar tal conduta como absolutamente legitimada", resume o professor Ricardo Lodi, um dos que testemunharam em defesa de Dilma no Congresso; para o jornalista Luis Nassif, o "Senado toma uma decisão que inocenta Dilma Rousseff"

RECURSOS DO IMPEACHMENT PODEM TRAZER DILMA DE VOLTA


Temor é da advogada Janaina Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment, e do jurista Miguel Reale, que também assina o documento; ela explica que se os recursos apresentados pelos partidos da base de Michel Temer contra o fatiamento da votação do impeachment, que manteve o direito de Dilma Rousseff assumir cargos públicos, forem aceitos, o Supremo pode pedir um novo julgamento e, depois de 180 dias, Dilma voltaria imediatamente ao cargo; irritada, enxerga nos parlamentares algo que provavelmente nunca tinha percebido até então, uma simples disputa de poder: "Vocês estão cegos! Cegos pela vaidade! Cegos pela ganância! Cegos pela sanha punitiva! Reflitam!"

247 – A advogada Janaina Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, e o jurista Miguel Reale, que também assina o documento, temem que a petista volte à presidência da República caso os recursos apresentados por partidos da base de Michel Temer sejam aceitos pelo Supremo Tribunal Federal.

O fatiamento da votação do impeachment, que manteve os direitos de Dilma ocupar cargos públicos – a candidatura ainda é discutida entre juristas, que de um lado afirmam que ela pode, mas de outro acreditam que a Lei da Ficha Limpa impediria um cargo eletivo – rachou a base de Temer.

Um recurso assinado por PSDB, PPS e DEM será apresentado nesta sexta-feira 2 ao STF, pedindo a revisão dessa segunda votação, que beneficiou Dilma. Janaina enxerga que os recursos podem levar todo o impeachment por água abaixo, uma vez que se o Supremo decidir depois de 180 dias que todo o julgamento deverá ser refeito, Dilma volta ao cargo.

Irritada com esses partidos, ela enxergou nos parlamentares algo que provavelmente nunca tinha percebido até então, que todo o processo de impeachment não passa de uma disputa de poderes. "Vocês estão cegos! Cegos pela vaidade! Cegos pela ganância! Cegos pela sanha punitiva! Reflitam!", apelou a advogada.

"Eu peço, pelo amor de Deus, que quem já impugnou o julgamento do Senado, desista das medidas interpostas. Eu peço, pelo amor de Deus, que os partidos que ainda não impugnaram, não interponham nenhum tipo de medida", pediu.

"Se o impeachment for anulado, ainda que se marque novo julgamento, Dilma voltará imediatamente para o poder, pois terão passado os 180 dias. Será que eu preciso desenhar?", escreveu Janaina nas redes sociais.