quarta-feira, 4 de setembro de 2024
Na Expoacre, Marcus Alexandre e Gladson se encontram e trocam cumprimentos
Na Expoacre, Marcus Alexandre e Gladson se encontram e trocam cumprimentos
Por causa da fumaça, Gladson anuncia cancelamento do desfile do 7 de Setembro
Servidores públicos do Estado do Acre com idade acima de 60 anos não precisarão comparecer ao local de trabalho. Essa é uma das medidas anunciadas pelo governador Gladson Cameli, em coletiva nesta terça-feira (3) no Parque de Exposições Wildy Viana, de enfrentamento à crise ambiental causada pela fumaça das queimadas.
Gladson também anunciou o cancelamento do desfile do Sete de Setembro, liberação dos alunos que possuem comorbidades com posterior reposição do conteúdo e ampliação das equipes nas unidades de saúde do Estado.
Na oportunidade, Cameli destacou que as ações do Instituto de Meio Ambiente do Acre serão intensificadas.
“Prosseguir as ações do Estado de fiscalização, policiamento, monitoramento e aplicação das medidas administrativas de combate aos ilícitos ambientais, com foco nas queimadas e desmatamento ilegal. Intensificar a fiscalização e as operações de combate ao desmatamento e queimadas ilegais com a integração do sistema de segurança e ambiental; Fortalecer as campanhas educativas sobre queimadas, período de seca e os riscos ao meio ambiente e a saúde.
Solicitar apoio dos entes da união, poderes e municípios para orientação sobre os impactos ambientais e da saúde frente ao período de seca.
Coordenar as ações com os diferentes setores do Estado para orientações sobre medidas que possam reduzir os impactos ambientais e a saúde humana no período da seca, e frente ao aumento do desmatamento e queimadas.”
Outras medidas:
EIXO - SAÚDE
Intensificação da campanha com medidas para prevenção e melhoria da saúde.
Orientação da população quanto ao uso de máscaras, reforço da hidratação (bacia de água, toalha molhada, umidificador).
Implementação dos planos de contingência municipais e Estadual.
Crianças menores de 5 anos, idosos e portadores de doenças crônicas devem ter maior atenção às medidas preventivas e aos sinais e sintomas oriundos da exposição à fumaça devem buscar atendimento médico o mais rapidamente possível;
Reforço das medidas de hidratação no âmbito das escolas estaduais.
Liberação dos alunos que possuem comorbidades com posterior reposição do conteúdo.
Caso a situação se agrave as aulas poderão ser suspensas.
terça-feira, 3 de setembro de 2024
Mercado reage à recuperação econômica e sinaliza possível alta dos juros
Edvaldo Magalhães diz que seca histórica estava prevista desde o ano passado e questiona não adoção de medidas de enfrentamento
Em discurso na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta terça-feira (3), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) questionou as autoridades ambientais do Acre a respeito de quais medidas foram adotadas para mitigar os efeitos climáticos extremos. De acordo com ele, as previsões meteorológicas já apontavam para um período de seca extrema.
“Isso estava previsto desde o ano passado. Qual o plano de contingência para prevenir esse desastre que estamos vivendo agora? Quais as medidas tomadas com antecedência? Todo mundo sabe o caminho do fogo no estado do Acre. Todo mundo sabe. Os pontos de calor são públicos. Onde está, todo mundo sabe. Mas, quais foram as medidas para conter isso? Os órgãos públicos têm que suspender o trabalho das pessoas com mais de 60 anos. Isso é medida de saúde pública. Concordo”, disse Edvaldo Magalhães.
Ao falar de outra pauta, desta vez fundiária, o deputado ressaltou os acordos que estão sendo firmados na região do Jurupari. Posseiros que estavam ameaçados de deixar suas localidades, começam a ser reconhecidos por meio de um trabalho desenvolvido pela Defensoria Pública do Estado, que tem à frente como proponentes da ação os defensores Celso Araújo e Thaís Oliveira, com o acompanhamento do Ministério Público Estadual, e apoio do gabinete de Edvaldo.
“Eu levantei desde o ano passado um debate acerca do tratamento inadequado por parte das grandes empresas e dos grandes latifúndios para expulsar posseiros vinte, trinta, quarenta, cinquenta anos que residem as margens dos igarapés. Nós conseguimos mobilizar a Defensoria Pública para acompanhar alguns casos bem específicos. Eu trago a boa nova que na região do Jurupari, com a presença da Defensoria, foram fechados os primeiros acordos. São cerca de 40 posseiros. Já estão bem adiantados 35 acordos onde o proprietário reconhece o título definitivo em cartório”.
Por noticiasdahora