segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Escola Francisco Napoleão promove atividades em alusão à campanha Dezembro Vermelho

 

No último sábado, 6, a escola Francisco Napoleão de Araújo, na comunidade do Gregório executou mais uma ação planejada pela professora de Biologia do ensino médio, Valéria Torquato e contou com a colaboração da professora e técnica de enfermagem Kelly Cézar, equipe Gestora e Pedagógica, além do apoio da Secretaria Municipal de Saúde. Com o tema em estudo: ISTs, Gravidez na adolescência e higienização intima.

A professora e técnica de enfermagem, Kelly Cézar comandou a palestra referente aos  testes rápidos e teve a colaboração do enfermeiro Airton Marinho que atua no posto de saúde da comunidade do Gregório.

O evento contou também com a participação dos alunos de 8º, 9º ano e ensino médio.

“Foi uma ação de extrema importância, pois pôde tirar muitas dúvidas dos nossos estudantes em sua maioria adolescentes. Parte do material foi produzido pelos alunos e outros cedidos pela Secretária de Saúde a quem só temos agradecer”, disse Kelly Cézar.

“Cada dia buscamos trabalhar para que não sejamos vistos apenas como uma escola rural e sim como  uma instituição que busca se superar a cada dia”, falou a Valéria Torquato.

Por extradoacre.com.br

Em semana decisiva no Congresso, Haddad intensifica articulação para aprovar medidas que elevam receita em R$ 47 bi

Ministro se empenha para ampliar arrecadação e alcançar a meta de déficit zero em 2024. Resistência maior é no Senado
Por Victoria Abel e Geralda Doca — Brasília

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A pauta econômica entra hoje em semana decisiva no Congresso Nacional, a poucos dias do recesso parlamentar, que começa no próximo 22 de dezembro. Estão em jogo até R$ 47 bilhões em receita, montante com o qual o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está contando para alcançar seu objetivo de zerar o déficit público em 2024.

Não é certo que essa projeção de arrecadação se confirme, mesmo que os projetos sejam aprovados, já que os textos foram desidratados pelos parlamentares. Por isso, Haddad intensificará as negociações no Congresso. Na semana passada, ele não foi à reunião do Mercosul, no Rio, para se dedicar às negociações. Também cancelou a participação num evento hoje, em São Paulo, para ficar em Brasília.

O projeto que pode levar ao maior volume de receita é a medida provisória (MP) que retoma a tributação de empresas que têm benefícios de ICMS para custeio (despesas do dia a dia das companhias).

Originalmente, o texto da MP, embasado em decisão do Superior Tribunal de Justiça, dizia que as subvenções estaduais só poderiam ser abatidas da base de cálculo dos tributos federais quando fossem ligadas a investimentos, como compra de máquinas ou ampliação de fábricas, e não a despesas de custeio.
Reforma tributária é aprovada na Câmara dos Deputados; veja imagens
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Reforma foi aprovada em dois turnos nas votações que ocorreram na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Somente essa medida poderia render R$ 35 bilhões aos cofres públicos no ano que vem, pelas contas do governo. Mas a Fazenda aceitou flexibilizar o texto para tentar aprová-lo até o fim do ano e vencer resistências de parlamentares, especialmente no Senado.

Textos modificados

O mesmo texto também vai incluir mudanças no Juros sobre Capital Próprio (JCP), modalidade de distribuição de lucros de acionistas em grandes empresas. Inicialmente, a expectativa era arrecadar R$ 10 bilhões com essa mudança, mas o texto vem sendo modificado e a Fazenda ainda não tem uma estimativa de arrecadação precisa.

Outra proposta que está na fila de votação é a taxação das apostas on-line, as chamadas bets, com a qual seria possível arrecadar inicialmente R$ 2 bilhões em 2024. O projeto está no plenário do Senado e enfrenta resistência da bancada evangélica e até de senadores governistas.

Como o relator, o senador Angelo Coronel (PSD-BA), fez modificações na proposta, o projeto ainda precisará passar por nova análise na Câmara. O texto traz uma tributação de 12% sobre a renda das empresas e de 15% sobre o prêmio das pessoas físicas. Além disso, foi adicionada a obrigatoriedade de as bets estrangeiras terem ao menos 20% do capital nas mãos de uma empresa brasileira.

No fim de semana, Haddad disse que é uma “luta” aprovar medidas fiscais no Congresso e que o governo não tem base “progressista” na Casa para fazer essa pauta andar.
— O governo vai ter que aprovar meia dúzia de leis, maduras para serem aprovadas, que precisam passar para garantir um orçamento mais consistente — disse ele.


O tempo está apertado. A medida que trata da chamada subvenção do ICMS nem teve o relatório apresentado na comissão especial do Congresso que a analisa, o que deve ocorrer amanhã, e ainda precisa ser aprovada no plenário das duas Casas. A análise da proposta deve ficar para a penúltima semana de dezembro, quando o Congresso também precisará finalizar o Orçamento de 2024.

O maior desafio será no Senado. O líder do MDB na Casa, o senador Eduardo Braga (AM), disse que o governo não tem votos para aprovar a MP, pois MDB, Podemos, PSD e União Brasil não a apoiam.

— Essa MP é muito problemática. No Senado não tem voto. O governo vai ter que lutar até o último minuto, mas é muito difícil aprovar — disse Braga.


O líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), destacou que associações de empresas protestam contra o fato de o governo querer cobrar imposto sobre investimentos de indústrias que se instalaram fora dos grandes centros e afirmam que as companhias têm custo elevado com frete. Sugere que seja cobrado imposto sobre a distribuição do lucro a sócios:

— Aprovar aumento de imposto no Congresso não é fácil. Da forma como está não passa, nem mesmo aumentando o desconto de 65% para 80% (no pagamento do tributo que deixou de ser feito nos últimos anos) — disse o senador.

O governo já aceitou aumentar o desconto para o pagamento do estoque de impostos que, no entendimento da Fazenda, é devido pelas empresas, como sugeriu Alencar. Mas negocia outros detalhes do texto com deputados — só depois o projeto vai ao Senado.

Otimismo na Câmara

Líderes que conversaram com o GLOBO sob anonimato afirmaram que o governo precisará fazer um esforço de articulação e pagar emendas parlamentares de anos anteriores. Eles afirmam que existem emendas não pagas dos anos de 2019 a 2022 e que o governo prometeu executar apenas o valor da dívida do ano passado, o que teria irritado parlamentares.


Na Câmara, os governistas estão mais otimistas.

— Vejo como um desafio, diante da quantidade de matérias e complexidade dos temas. Porém, havendo concordância das Casas, acredito que dá tempo para que as matérias sejam apreciadas — disse o líder do Republicanos, Hugo Motta (PB).


O mesmo sentimento é compartilhado pelo líder do PSB, Felipe Carreras (PE).

— Acho que tem chance de a medida provisória (do ICMS) ser votada ainda nesta semana — considera.

A briga de Haddad contra o tempo inclui ainda a Reforma Tributária, uma prioridade do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Lira quer finalizar a votação do texto nos próximos dias.

A pauta desta semana no Senado será dominada pelas sabatinas do ministro da Justiça, Flávio Dino, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), e de Paulo Gonet, indicado para a Procuradoria-Geral da República. Na quinta-feira, está marcada a sessão conjunta do Congresso para apreciação dos vetos presidenciais. Deputados e senadores também esperam votar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024.

Das quatro medidas de arrecadação perseguidas por Haddad, somente o projeto de lei sobre a tributação de fundos offshore (no exterior) e fundos exclusivos (focados na alta renda no Brasil) foi aprovado nas duas Casas até agora. O texto aguarda a sanção presidencial, o que deve ocorrer no começo da semana.

A pauta do ministro

Taxação de apostas esportivas on-line

Projeto já foi aprovado na Câmara e está na pauta do Senado desta semana. Mas voltará para análise dos deputados. Governo espera arrecadar R$ 2 bilhões com taxa sobre apostadores e empresas.

Imposto federal sobre benefícios de ICMS

Medida mais vultuosa de Haddad, a MP permite cobrar impostos federais mesmo em caso de descontos no ICMS (estadual). Governo espera R$ 35 bilhões. MP sofre mais resistências no Senado.

Reforma Tributária

Lira promete votar o projeto que unifica impostos federais e estaduais sobre o consumo nesta semana. Texto foi aprovado no Senado e voltou para análise dos deputados. Ideia é promulgar a proposta neste ano.
Por globo.com

'Quem quer ser um milionário': ganhadora da pergunta de R$ 1 milhão diz que 'vive para estudar'

Jornalista pernambucana chega a passar 18 horas por dia estudando e nunca tirou férias. Pergunta do milhão foi sobre o número da camisa de Pelé na Copa de 1958.

Por g1 PE

11/12/2023 04h00 Atualizado há 28 minutos

Quem é Jullie Dutra, a primeira vencedora do 'Quem Quer Ser Um Milionário'?

Uma rotina com até 18 horas de estudo é o cotidiano de Jullie Dutra, a primeira pessoa a ganhar o prêmio de R$ 1 milhão no quadro "Quem quer ser um milionário", no "Domingão com Huck". Realizando cursos preparatórios para prestar concurso para diplomata, ela conta que não fez nenhum esquema especial para o programa.

Jullie acertou 15 perguntas. A última era sobre o número da camisa usada por Pelé na Copa de 1958, quando o Rei do Futebol tinha só 17 anos. A resposta: a icônica camisa 10. Para acertar, Jullie ligou para a amiga Nerfetite Amanajás, que mora em Belém, no Pará.

A nova milionária é jornalista, tem uma agência de comunicação e estuda para ser diplomata do Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores.

"Eu vivo para estudar. Sempre fui a nerd, o patinho feio da turma. Quando todo mundo estava na farra, eu estava estudando", conta a jornalista nascida em Limoeiro e criada em João Alfredo, ambas no Agreste de Pernambuco.

"Minha mãe era professora das redes públicas estadual e municipal, em João Alfredo. Desde pequena consegui estudar em escolas particulares conseguindo bolsas".

Assim ela chegou a cursar radiologia, no Recife, e medicina em universidades da Bolívia e de Cuba, antes de se formar em jornalismo e fazer pós-graduação em direitos humanos.

Ao longo dos quatro anos do curso universitário, Jullie conta que nunca parou de estudar. "Eu vivia indo a São Paulo, a congressos e cursos. Até que fui selecionada para um curso sobre conflito armado e comecei a ter o sonho de ser correspondente internacional".

Com o desejo em mente, articulou com um dos palestrantes, conheceu pessoas da ONU e da Cruz Vermelha e conseguiu viajar ao Haiti. Um ano depois de voltar de lá, publicou o livro "Caro Haiti", sobre os momentos de antes, durante e depois do terremoto que marcou o país, em 2010.


Quem é Jullie Dutra, primeira a ganhar R$ 1 milhão no quadro 'Quem quer ser um milionário'

Jullie Dutra — Foto: Odoya Fotografia/Divulgação

A experiência acendeu nela o desejo de entrar para a carreira diplomática, uma disposição ainda maior para os estudos e a ideia de se inscrever para participar do quadro no "Domingão com Huck".

"Comecei a estudar ainda mais. Mas o custo dos cursos preparatórios é elevadíssimo. Comecei a correr atrás de bolsa, consegui algumas, mas não tenho todas. Agora, com o prêmio, vou conseguir estudar como se deve", afirma.

Jullie diz que nunca duvidou de que ganharia. "Sempre soube que ia ganhar. Era uma certeza divina, minha fé. Me inscrevi em 2021 e não mudei meu foco. O concurso do Itamaraty exige até a alma".

Segundo a nova milionária, a dedicação ajudou muito no resultado da competição. "Quase todas as disciplinas fazem parte do meu programa de estudos. Foi uma felicidade cair coisas que eu sei, como a COP [conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas], por exemplo".

Com exceção das três questões em que usou o recurso de ajuda, Jullie afirma que tinha muita convicção de todas as respostas. "Não chutei nenhuma", garante.

"Eu acho que não tem receita, mas eu tive a sorte e felicidade de navegar por tantas disciplinas que acabavam fazendo parte do cronograma de estudos do Itamaraty. Tem que ter pluralidade de conhecimento, de literatura a artes plásticas, passando por economia, por exemplo".

A dica para quem quer ser um milionário como ela vem em seguida: "Todo mundo é capaz. Mas, além do conhecimento, tem que ter o fator sorte e usar estrategicamente as ajudas. Deixei os três recursos para o final".

O valor ganho já tem destino certo, além de financiar os estudos para trilhar a carreira dos sonhos.

"A primeira coisa é dar uma casa para Carmelita, a minha mãe do coração. E quero tirar férias, que nunca tirei na vida. Sempre que fiz viagens de lazer, também estava trabalhando".

CEO de uma agência de comunicação e com a agenda repleta de novos compromissos depois de ganhar o prêmio, Jullie ainda não tem ideia de quando as férias virão. Numa rede social, ela passou de 8 mil seguidores para mais de 150 mil, minutos após o final do programa.

"Não sei quando será nem para onde vou, mas preciso realmente parar".

Antes de concluir a entrevista, ela pede para deixar um recado para as mulheres. "Quero que as mulheres não desistam dos sonhos. A gente precisa se agarrar com a educação, porque ela é ferramenta de transformação e é a maior arma de combate ao machismo. Uma mulher com educação consegue ir muito além".

VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

Por globo.com

Decisão dos índios Katukinas viabiliza acesso à energia elétrica menos poluente no Vale do Juruá


Como a visão de uma comunidade indígena foi estratégica para aposentar as termelétricas e reanimar segmento do comércio que vê, na integração ao Sistema Interligado Nacional, um fator positivo para fortalecer a integração econômica da região
Foto destaque: Marcos Santos - Secom

por Itaan Arruda

As cidades do Vale do Juruá, localizadas no extremo oeste do Estado do Acre, estavam à beira de um caos energético. Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves ignoravam a iminente insegurança energética que se avizinhava. O isolamento a que estariam sujeitas essas cidades, no que se refere ao acesso à energia elétrica de fontes limpas, só não se concretizou pelo que aconteceu na Terra Indígena Campinas Katukina. Foi a decisão dos 814 moradores dessa comunidade que afastou a segunda região mais populosa do Acre de permanecer usando combustível fóssil para iluminar a rotina. E é o processo que levou a esse desfecho que o ac24horas passa a relatar.

Para compreender a história é preciso dizer inicialmente que as cidades da região do Vale do Juruá, incluindo Tarauacá, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, não estão integradas ao Sistema Interligado Nacional. Usam combustível fóssil para fazer funcionar as usinas termelétricas, mais caras e mais poluentes.

Pelos números já divulgados pela assessoria da Energisa, empresa distribuidora de energia elétrica no estado, as sete usinas térmicas em atividade no Acre queimam, mensalmente, algo em torno de 5,5 milhões de litros de diesel. É um contexto que mancha a imagem do Acre, no que se refere à agenda ambiental.

Os engenheiros com quem o ac24horas conversou são unânimes em afirmar que Marechal Thaumaturgo e Porto Walter continuarão a queimar óleo diesel para gerar energia elétrica. A manutenção da linha de transmissão para essas localidades, argumentam, é muito cara e o consumidor não teria condições de arcar com os custos. Portanto, independente de o linhão chegar a Cruzeiro do Sul, os municípios de Marechal Thaumaturgo e Porto Walter irão continuar operando com as termelétricas.

O cenário é diferente em Mâncio Lima, Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul. A segunda região mais populosa do Acre tem data para se integrar ao Sistema Interligado Nacional: março de 2025. Quando isso acontecer, a estimativa é que a Conta de Consumo de Combustível (atual Conta de Desenvolvimento Energético) deve diminuir aproximadamente em R$ 250 milhões. É uma fatura alta que deixará de ser dividida entre os consumidores brasileiros. Será uma economia para o bolso de todos.

A integração desses três municípios ao Sistema Interligado Nacional desativa cinco das sete usinas termelétricas em operação no Acre e coloca, definitivamente, o Vale do Juruá com acesso a uma energia elétrica cuja fonte é renovável e não poluente.


Subestação de Cruzeiro do Sul - implantação do Empreendimento ( LT) no trecho Feijó-Cruzeiro do Sul.
Um caminho no meio da Terra Indígena

Nas proximidades de Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Acre, há a Terra Indígena Campinas Katukina, onde vivem 814 txáis do povo Noke Ko’í. Eles se dividem em 11 aldeias espalhadas pelos 32.624 hectares de área, demarcada em 1984.

Ainda durante o regime militar, o traçado da BR-364 dividiu a terra indígena. Como toda obra de engenharia, a estrada trouxe impacto. E foram impactos graves. Alcoolismo, prostituição, dependência química: Cruzeiro do Sul, localizada a apenas 60 quilômetros da terra indígena Campinas Katukina, sempre foi uma vizinha que apenas ensinou os caminhos da exclusão aos Noke Ko’í.

Os projetos de assentamentos efetivados pelo Incra no entorno da terra indígena também serviram de pontos de pressão para que os impactos sociais, econômicos e culturais fossem cada vez mais excludentes.


Traçado da LT margeando a BR 364 e traçado contornando a TI.

Uma Terra Indígena no meio da linha?

A expansão da linha de transmissão de energia elétrica de 230 KV entre Feijó e Cruzeiro do Sul esbarrou na Terra Indígena Campinas Katukina. Vale lembrar que a implantação de linha de transmissão cortando a terra indígena é um anseio antigo e antes atribuído à Centrais Elétricas do Norte (Eletronorte), vencedora do Edital da Aneel em 2013. Entretanto, em 2018, a Aneel propôs ao Ministério das Minas e Energia (MME) a extinção do contrato de concessão da LT 230 kV no trecho Rio Branco – Feijó – Cruzeiro do Sul, firmado com a Eletronorte, justamente em razão de dificuldades no processo de licenciamento ambiental; bem como com as empresas contratadas para execução da obra, dentre outros motivos. Por este isso, em 2019, ocorreu nova licitação, cujo edital previa o traçado contornando os limites da Terra Indígena Campinas Katukina, certame este vencido pela Transmissora Acre, que iniciou o planejamento e levantamentos topográficos e ambientais para início dos serviços. Era preciso agir rápido. Os projetos foram desenvolvidos prevendo a execução do empreendimento ao redor da terra indígena e as atividades prosseguiram. Havia prazos; compromissos comerciais; contratos, enfim, havia um cronograma a ser seguido. Foi então que os líderes da comunidade indígena abordaram a concessionária e manifestaram o inconformismo com o impacto do empreendimento ao redor da área do povo Noke Ko’í. Isto porque, nesta configuração, o Linhão fomentaria invasões; o garimpo ilegal; a extração de madeira e o tráfico de drogas na região, trazendo vulnerabilidade e imensurável risco para a comunidade indígena local, além de ocasionar grande impacto ao meio ambiente, em razão da extração de mata nativa de área situada no Bioma Amazônico. Aliás, a Transmissora Acre já havia sido questionada pelo Ministério Público Federal sobre o empreendimento, pois o traçado ocasionaria a criação de acessos com abertura de aproximadamente 80 Km de estradas para a construção e posterior manutenção da linha de transmissão, provocando sérios impactos ambientais e sociais em plena floresta Amazônica, em uma das regiões de maior biodiversidade.

Mapa mental do surgimento do Povo Noke Ko’í
Mapa mental dos ambientes
Mapa da travessia no jacaré sagrado
Mapa mental do surgimento do Povo Noke Ko’í
Mapa mental dos ambientes

O assunto foi amplamente discutido e os Noke Ko’í rejeitaram imediatamente a alternativa da linha de transmissão contornando a terra indígena e elaboraram mapas mentais de como queriam o traçado da linha de transmissão passando pela terra indígena, concluindo que a única alternativa viável seria a implantação do Linhão às margens da rodovia BR-364, cortando a aldeia ao invés de margeá-la. Desta forma, isso geraria menor impacto ao meio ambiente e evitaria a perda da biodiversidade no local, bem como impediria a potencialização dos impactos negativos ocasionados pela implantação da rodovia BR-364. Os Noke Ko`í ponderaram ainda, que os valores que seriam gastos com desmatamento; abertura de novas estradas poderiam ser direcionados para melhorias da Terra Campinas Katukina, além de outros benefícios à comunidade indígena, desde que houvesse um estudo socioambiental, baseado no Protocolo de Consulta da Terra Campinas Katukina do Povo Noke Ko`í, que foi elaborado por eles após a implantação da BR-364. A partir desse momento, foram iniciados os Estudos do Componente Indígena (ECI) para análise do órgão licenciador e outras instituições, com base nas normas e legislações vigentes para comprovar a viabilidade técnica e econômica do traçado da linha de transmissão de 230 KV de Feijó a Cruzeiro do Sul, margeando a BR-364 e atravessando a terra indígena em 18 Km.

Funai e Ibama classificam proposta como “pioneira”

Após a conclusão do Estudo de Componente Indígena, os órgãos licenciadores envolvidos autorizaram a elaboração de um Plano Básico Ambiental do Componente Indígena para viabilizar o licenciamento ambiental pelo Ibama.

A Fundação Nacional do Índio e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis aprovaram o Plano Básico Ambiental (CI-PBA) elaborado pela empresa Transmissora Acre, concessionária do empreendimento. O engajamento e a parceria com a Associação Geral do Povo Noke Ko’í durante o trabalho dos Estudos do Componente Indígena e do PBA foram considerados pela Funai e Ibama como “um trabalho pioneiro, dando prioridade à proteção da reprodução cultural do povo Noke Ko’í, partindo das condições de autonomia alimentar e financeira da comunidade indígena”. A conclusão é assinada pelo coordenador Geral Substituto da Coordenação de Licenciamento da Funai, em dezembro de 2022.

A avaliação do Ibama segue a mesma linha. E não poderia mesmo ser diferente. “O Plano Básico Ambiental do Componente Indígena (CI-PBA) desse empreendimento é uma proposta pioneira e inovadora, que obedeceu a um processo rigoroso de referendo da comunidade da Terra Indígena Campina Katukina, endossado pela Funai, constituindo-se em um belíssimo trabalho e uma oportunidade ímpar de desenvolvimento organizacional, social, econômico e ambiental, com um conjunto de ações já aprovadas pelo empreendedor, que certamente garantirão à comunidade as condições necessárias do seu bem estar”.

Com uma avaliação dessa e nesse tom, ficou reconhecido todo o trabalho realizado pela Transmissora Acre no âmbito do processo de licenciamento, que reuniu uma equipe técnica multidisciplinar envolvendo antropólogos, economistas, engenheiros, biólogos e outros especialistas na área ambiental e comunicadores, para que o Ibama pudesse emitir a Licença de Instalação (LI) da Linha de Transmissão, em 4 de maio de 2023. Foram aproximadamente um ano e três meses de muito debate com a comunidade indígena, até a expedição da Licença pelo Ibama. A reportagem apurou que, somente relativo aos Estudos de Componente Indígena, foi produzido um calhamaço de quase duas mil páginas que detalham desde a geografia do lugar contada por meio das lendas e das histórias do povo Noke Ko’í até a concepção dos oito programas e 18 projetos previstos no Plano Básico Ambiental, atualmente em implementação na terra indígena. Cada programa tem projetos e ações específicas, totalizando aproximadamente 174 ações para o desenvolvimento sustentável da terra indígena.


Obras da linha de transmissão e na terra indígena viraram canteiro de obra no Juruá

Aproximadamente 1,3 mil pessoas trabalham nas obras de implantação da linha de transmissão e nas obras e investimentos do Plano Básico Ambiental, formando duas frentes de trabalho que se interagem permanentemente. Algumas ações do Plano Básico Ambiental podem ser destacadas porque guardam relação com necessidades imediatas. A questão da segurança alimentar, por exemplo. Estão sendo construídos e reformados 33 açudes e 23 viveiros de alevinos nas 11 aldeias existentes na terra indígena. Em cada aldeia, também está prevista a construção de uma Casa de Farinha. Já existe previsão até de uma marca da farinha: “Katukina” ou “Noke Ko’í”.

Obras na Terra Indígena
Fotos do projeto 3D
Fotos do projeto 3D
Obras na Terra Indígena
Fotos do projeto 3D
Fotos do projeto 3D
Obras na Terra Indígena
Fotos do projeto 3D
Fotos do projeto 3D
Obras na Terra Indígena

Os indígenas também decidiram que vão trabalhar com cana de açúcar e derivados, que estará presente em nove aldeias. Uma casa de saúde usada como Centro de Medicina Tradicional do povo Noke No’í já está em construção. Produção de aves, manejo e produção de peixes, doces, artesanato. Cursos de gestão e formação de indígenas para assistência técnica na própria terra indígena, também já estão em andamento. “Eu fiquei muito impressionada com o que vi lá”, afirma a jornalista Andreia Forneck, uma das parceiras que orientou a juventude katukina na formação para uso da internet e de redes sociais. “Fiquei impressionada com a potência dessa obra e investimentos e como isso está mexendo com a cidade”.

Eu fiquei muito impressionada com o que vi lá"

ANDREIA FORNECK, JORNALISTA

Ufac atesta acerto no traçado do Linhão “cortando” a terra indígena

Em um dos relatórios preliminares apresentados pela Universidade Federal do Acre (Ufac), Campus de Cruzeiro do Sul, uma das parceiras do Plano Básico Ambiental, verifica-se, por meio de imagens de satélite, o acerto do traçado do Linhão “margeando a BR-364 e cortando a terra indígena”.

A avaliação ocorre após observação de imagens captadas pelo Sistema Informatizado de Monitoramento Precoce do Desmatamento e das Invasões de Terra Indígena. Esse sistema será operado pelos próprios indígenas que passam a ter o controle visual do território, praticamente, em tempo real. E qualquer problema detectado tem condições de informar as autoridades ambientais e policiais competentes.

O planejamento combinado entre os representantes da Transmissora Acre e os indígenas é que esse sistema já entre em operação até o fim de dezembro, “inclusive com a devida capacitação dos indígenas para o seu uso”, afirma o documento.

Durante o período de um ano e três meses do processo de licenciamento ambiental do empreendimento, debates e discussões com os indígenas e os antropólogos, que foram unânimes em avaliar que o projeto anterior do traçado do Linhão, teria um impacto ameaçador e de consequências catastróficas para a Terra Indígena Campinas Katukina, e para o povo Noke Ko’í, assim como para todo o meio ambiente e a biodiversidade dessa região no Vale do Rio Juruá.

Por ac24horas.com

Em 2 meses, mais de 3,8 mil acreanos negociam dívidas no Desenrola Brasil



Um balanço do programa ‘Desenrola Brasil’ divulgado pelo Ministério da Fazenda mostra que 3.851 acreanos fizeram negociações de dívidas no programa entre os dias 9 de outubro e o último dia 3 de dezembro.

No estado, o valor original das dívidas negociadas neste período era de mais de R$ 17 milhões. Após as negociações, os valores negociados caíram para pouco mais de R$ 2,8 milhões. Em números absolutos, o Acre está à frente apenas em relação ao estado de Roraima.

O censo mostra ainda que dos acreanos que aderiram ao programa, 72% das negociações foram feitas por moradores de Rio Branco, com um total de 2.761 acordos.

O programa foi lançado em julho deste ano e abrange dívidas negativadas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.

O censo mostra ainda que as principais negociações formuladas são de serviços financeiros como empréstimos, seguidos de contas de luz, telefone e água.

Por ac24horas

Pagamento do vale-alimentação para Câmara de Feijó está dentro do seu próprio orçamento e não impacta nos gastos da Prefeitura

 

Um projeto de lei sancionado essa semana em Feijó tem sido motivo de debates entre os moradores da terra do açaí. Só que alguns desconhecem que a própria Câmara de Vereadores tem seu orçamento. Os gastos da Câmara de Vereadores é decidido pela Mesa Diretora.

Essa semana a presidente da Câmara, Dedê Sousa, apenas valorizou os servidores ao dar o aumento de R$ 800 e sendo mesmo valor dos parlamentares sem distinção.

Nas redes sociais, Dedê falou que o vale-alimentação do Poder Legislativo está dentro da lei e que o Executivo tem seu orçamento próprio.

“Tudo que estamos fazendo somos orientados pelo Tribunal de Contas do Estado e não iremos fazer nada de errado”, disse.

Por extradoacre.com

EXCLUSIVO – Alexandre Padilha explica sucesso econômico que não era visto desde antes do golpe contra Dilma

Ao Fórum Onze e Meia, o ministro das Relações Institucionais fez um balanço da política econômica, do retorno dos programas sociais e da articulação do Governo junto ao Congresso

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais.Créditos: Valter Campanato / Agência Brasil

Já fazia 7 anos, desde o golpe que depôs Dilma Rousseff da Presidência da República, que o país não fechava o ano mostrando bons índices de crescimento econômico e taxas de desemprego abaixo dos 8% e inflação controlada. Nesse meio tempo, vimos as reforma trabalhista, previdenciária e do teto de gastos de Temer esmagarem as economias familiares, enquanto o Brasil entrava, em seguida, no pesadelo do desgoverno Bolsonaro. Mas bastou um ano de novo Governo Lula para começar a colocar um ponto final nesse quadro e fazer com os números voltassem ao prumo. O ano de 2023 deve fechar com crescimento de 3%, e com a inflação controlada e desemprego inferior a 8%, um dos setores que tem puxado essa cifra é o consumo das famílias. É sobre esse progresso que Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, falou com exclusividade à Fórum. Ao longo da conversa, Padilha também fez comentários sobre as novas dificuldades em fazer a articulação com o Congresso e a importância do retorno dos programas sociais na retomada da economia.

Como termina o primeiro ano de governo?

O ano vai terminar muito bem, com crescimento econômico a 3%, com taxa de desemprego menor que 8% e inflação controlada. Há sete anos essas três coisas não aconteciam ao mesmo tempo.

Vocês viram o resultado do PIB mostrando que os pontos positivos do PIB são o consumo das famílias, o desenrola, o aumento do salário mínimo, o Bolsa Família e a retomada da industrialização. Tem coisa para melhorar, precisamos acelerar o investimento público. O novo PAC foi lançado agora e a gente precisa trabalhar para desenrolar o PAC e as obras acontecerem.

Estou confiante que vamos consolidar o equilíbrio econômico, aquilo que é a agenda central do governo. Agora vamos concluir a votação das medidas de combate à sonegação , estamos confiantes em relação a isso. Já aprovamos várias coisas como o CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), a taxação dos fundos super exclusivos, dos super-ricos e a regulação das bets.

Estou confiante nas votações da organização do orçamento para o ano que vem, e que vamos garantir exatamente aquilo que está no Arcabouço Fiscal. Estamos discutindo com o relator sobre isso, negociando o texto e vamos concluir as votações dos programas sociais.
Articulação do Governo no Congresso

Tem uma mudança nessa dinâmica que foi provocada por duas razões. Primeiro por um tsunami político que culminou no golpe contra a Dilma e levou à fragmentação dos partidos e a uma mudança muito grande em como se organizam as bancadas e as lideranças. Segundo, pela postura do Bolsonaro que, durante quatro anos, de um lado entregou a coordenação política, o orçamento, e todo um conjunto de iniciativas para alguns atores políticos. Ele abdicou de ter o papel de coordenação política pelo governo e, ao mesmo tempo, gerava um conflito institucional a cada dia. A gente fala que tinha uma máquina de criação de conflito político e institucional, com os poderes e com a imprensa, aqui dentro do Palácio Planalto, no terceiro andar. Então, essas duas coisas aconteciam ao mesmo tempo.

De um lado, ele entregou toda a definição de orçamento, de programa, de ações para os atores políticos do Congresso e, ao mesmo tempo, tinha uma máquina que gerava conflito todo dia. Então, para esse primeiro ano a gente dizia que tinha que instalar um programa de reabilitação institucional.

Primeiro, desligar a máquina de geração de conflitos. Especialmente através presença do presidente Lula, que busca ter um papel de liderança, de respeito institucional ao Congresso Nacional, ao STF, à imprensa, aos governadores e prefeitos, aos movimentos sociais.

Segundo, construir uma agenda de votação realista, porque a gente sabe qual é o perfil do Congresso e tem que respeitar, porque o mesmo povo que votou e elegeu o presidente Lula também elegeu o Congresso Nacional. A gente se apegou desde o começo do ano a essa agenda e nós vamos terminar o ano aprovando tudo aquilo que o governo colocou como objetivo.
Objetivos do governo

Eu fiz parte do primeiro governo do presidente Lula e a gente tentou, por exemplo, naquela época, aprovar na reforma tributária a cobrança do IPVA para helicóptero e iate, mas não conseguimos. Agora a gente conseguiu.

Também conseguimos aprovar a isenção para a cesta básica e a taxação para produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. Conseguimos aprovar a taxação dos fundos exclusivos, dos fundos super-ricos, offshores e fundos exclusivos, algo que se tentou durante décadas e não se conseguia fazer. Conseguimos reconstituir o comitê de arrecadação, o CARF, que combate a sonegação. Durante o governo Bolsonaro eles tinham mudado, beneficiando grandes empresas.

Fiz a batalha do Mais Médicos no governo Dilma. A dificuldade para aprovar foi enorme. Agora a gente recria o programa, aprovando no primeiro semestre. Sem contar na igualdade salarial das mulheres, a retomada do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida e a lei do salário mínimo, que durante o primeiro governo do presidente Lula, a gente demorou três anos para conseguir construir e aprovar. Agora a gente conseguiu construir e aprovar em seis meses, retomando uma situação em que havia aumento todo ano do salário mínimo, acima da inflação. Temos uma agenda política e estamos trabalhando até o final do ano para concluir a aprovação dela.
Queda da aprovação do Lula nas pesquisas

Temos clareza de que estamos reconstruindo um país num ambiente de muita desigualdade, muitos problemas sociais, muitas incertezas econômicas e uma população que sofreu muito no último período. Nesse sentido, temos várias entregas que ou ainda não chegaram todas, ou ainda não surtiram todo efeito. Elas vão chegar com o tempo.

Estamos num país que colapsou no período do Bolsonaro. Saiu colapsado da pandemia, com muita disputa política, muita fragmentação. Então, temos um caminho árduo pela frente.

Quando comparamos, inclusive, com outras sociedades democráticas, a gente sabe que o ambiente de polarização, de muita disputa, de dificuldade de construção de grandes maiorias e de consenso é uma realidade das outras sociedades democráticas também.

Às vezes, o pessoal tem uma expectativa baseada no último ano do governo do presidente Lula, quando tinha 80% de aprovação. E pega essa fotografia como se fosse o filme inteiro dos dois governos do presidente Lula, e não foi. As pessoas podem ter uma expectativa de que, da noite para o dia, nós vamos chegar àquele mesmo índice de aprovação. Eu não trabalho com essa hipótese.

Nesse sentido, tem algumas questões que precisam ser enfrentadas. Acho que a questão da segurança é muito grave, é um tema que exige muita cooperação com os governos estaduais. O governo federal tem instrumentos importantes, mas a maior parte dos instrumentos para o enfrentamento na segurança estão nos governos estaduais e municipais.

O governo federal tem um papel, sim, de cooperação, de combate ao crime organizado da parte financeira, da polícia federal, da vigilância das fronteiras e deve buscar exercitar essa cooperação. Eu acho que tem um desafio pela frente em relação a isso, não tenho dúvida nenhuma, e impacta, sim, nas pesquisas de opinião pública.

Por fim, os partidos que apoiam o governo precisam saber que não basta mais governar bem para você alcançar grandes valias na opinião pública. Você tem que governar e fazer uma disputa política, da narrativa, dos valores, tem que desmontar muita fake news todo dia.

Mesmo os governos que vão muito bem na economia, muito bem na área social, fazem bons governos, tem 50%, 55%, e disputa eleição apertada. Essa é a realidade que temos hoje no mundo inteiro.
Com a saída de Dino para o STF, vai ser criado o Ministério da Segurança Pública?

O Lula não tem feito esse debate dessa forma. Primeiro estamos trabalhando para sacramentar a aprovação do ministro Flávio Dino, estou confiante com isso. A sabatina está marcada para a próxima semana, vamos trabalhar para ver se na próxima semana mesmo já fazemos a sabatina e a votação no plenário.

Acho que o ministro Flávio Dino tem muita qualidade jurídica e técnica e estou muito confiante na aprovação. Mas o presidente ainda não abriu a discussão sobre sucessão ou sobre formato. O que eu sei é que ele, sim, está muito preocupado, e tem muito compromisso com o tema da segurança pública.

Por revistaforum.com.br

domingo, 10 de dezembro de 2023

Com mais de mil pessoas, Eber Machado faz bingo solidário com a presença de Marcus Alexandre

 Com mais de mil pessoas, Eber Machado faz bingo solidário com a presença de Marcus Alexandre

O ex-deputado Eber Machado realizou neste sábado (9) um bingo solidário com a participação de amigos na fazenda da família na estrada de Porto Acre. O evento contou com a presença do ex-prefeito e atual pré-candidato à Prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre.

A Chácara de Eber foi palco de um evento solidário com objetivo de arrecadar alimentos não perecíveis para doar as famílias necessitadas.  Durante o evento, Machado expressou sua disposição em contribuir ativamente na sociedade e agradeceu todos os amigos pelo comparecimento.

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"Eu disse pro meu pastor, meus amigos de Vale, não adianta eu ser o maior dizimista da minha igreja, não adianta eu ser o maior ofertante da minha igreja, não adianta eu ser o maior pregador, pastor Abraão, se eu não tiver pra mim o maior mandamento de Deus, que é o amor ao próximo. Que esse dia esteja marcado na vida de vocês, que esse sentimento que nós estamos vivendo aqui, esse dia, cada família que vai ser feita feliz no dia 24 de dezembro, com uma cesta básica, cada um de vocês, é que somos responsáveis. Quando nós iniciamos esse evento, Dr. Marco disse, Eber, nós trabalhamos até o dia 17, de novembro, com os nossos generais. Após os generais, a gente vai trabalhar para o externo. Vocês, com o trabalho de vocês, com o comprometimento de cada um de vocês, não foi possível a gente passar para o externo. Somente vocês, possuíam 4 mil cartelas, vocês é que são os grandes responsáveis. Quero agradecer aqui ao meu pastor Juscemi Bernardino, meu querido amigo, meu pastor Abraão, pastor Eduardo também, pastor Tadeu pastor Toninho, Anto, Ney, Micharia, meu querido amigo Marcos Alexandre que está aqui e com cada um de vocês! O maior prêmio pra mim e pra você é o que nós temos dentro do nosso coração que é poder servir ao próximo, porque não é mil reais que vai mudar a minha vida, não é mil reais que vai mudar a tua vida, não é cinco mil reais que vai mudar a minha vida. Mas eu tenho certeza, que quando você se acertar ao redor da mesa, no final desse ano, olhando pra tua família, tu vai saber que tu tá fazendo uma família feliz naquele dia. Meus amigos, que Deus nos abençoe, que Deus nos dê as forças necessárias, porque nós temos sempre a boa vontade, sempre sendo guiado por Ele na nossa vida. Viva Senhor nosso Deus e viva cada um de vocês! Eu quero finalizar aqui, pedindo uma salva de palmas pra cada um de vocês. Muito obrigado e vamos ao bingo!", afirmou Machado.

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A presença de Marcus Alexandre no evento mostra que os dois devem marchar juntos nas eleições de 2024. Segundo informações, o ex-parlamentar deve se filiar ao Glorioso para disputar uma vaga na Câmara de Vereadores de Rio Branco (CMRB) no dia 27 de janeiro. A presença de Alexandre no evento ressalta o prestígio de Machado  para os planos do partido visando o próximo pleito municipal.

Marcus Alexandre destacou a trajetória política e os valores que Eber Machado traz consigo, enaltecendo a diversidade de ideias e experiências que o ex-deputado. "Olha, eu tenho um carinho e uma admiração muito grande pelo Éber Machado. Ele foi um deputado muito atuante, é daquelas diferenciadas, sabe? Isso porque ele passa, pede apoio, retorna pra agradecer e retorna pra trabalhar com aquelas pessoas. É isso que faz a diferença na vida do Éber, na vida das pessoas como ele, que fazem da política instrumento pra fazer trabalhos sociais, ajudar as pessoas, né? Eu estou muito feliz com a decisão que ele tomou de estar ao nosso lado. Hoje estamos em um evento solidário, então, esse é um bingo que ele tá fazendo com seus amigos, cujo o objetivo é arrecadar alimentos pra ajudar as pessoas que mais precisam e a filiação, pelo o que eu sei, vai ficar pro mês de janeiro, mas estou muito feliz de estar ao lado dele", disse Alexandre.

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sábado, 9 de dezembro de 2023

O Último Adeus


E.V.A.L.D.O -- F.R.E.I.R.E - 1984. (LP Completo)


Acesse o canal do youtube.com/joaorego2010

Morre, aos 76 anos, dona Maria Ursulina, mãe do deputado estadual, Adailton Cruz


Foto: reprodução/cedida

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) divulgou na manhã deste sábado, 9, nota de pesar em razão do falecimento da genitora do deputado Adailson Cruz, do PSB, Maria Ursulina Marciano das Chagas, aos 76 anos de idade.

“Neste momento de tristeza, expressamos nossas mais sinceras condolências à família enlutada, desejando conforto e força para enfrentar esta perda irreparável”, diz a nota.

De acordo com a manifestação da Aleac, o velório será realizado na própria residência da mãe do parlamentar, na rua Belém, bairro Estação Experimental, a partir das 14h.

“Em respeito à memória da senhora Maria Ursulina, a Assembleia Legislativa do Acre lamenta profundamente a partida dessa mulher admirável e se une em solidariedade ao deputado Adailton Cruz neste momento de luto”, conclui a nota.

Por ac24horas.com

Gladson Cameli não tem a bênção de sua mãe para reaproximação com Petecão


Foto: reprodução/redes sociais

Depois que o programa Boa Conversa, exibido pelo ac24horas nesta sexta-feira, 8, abordou a possível reaproximação entre o senador Sérgio Petecão (PSD) e a gestão do governador Gladson Cameli, a mãe do chefe do executivo, dona Linda Cameli, comentou que não aprova qualquer reconciliação entre o senador e seu filho: “se fosse eu, nunca mais olhava nem pra ele”.

Durante as eleições de 2022, Sérgio Petecão, adversário de Gladson na disputa pelo governo, usou constantemente a Operação Ptolomeu, da Polícia Federal, para tentar descredibilizar a gestão do governador, mais até do que outros adversários prováveis. A Ptolomeu investiga os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na cúpula do governo do Acre.

Em publicação no Blog do Crica, em 3 de dezembro, o jornalista Luis Carlos Moreira Jorge apurou que um acordo feito entre a vice-governadora, Mailza Assis, e Sérgio Petecão, fechava uma composição do senador e de seu grupo ao governo. Mailza teria feito o acordo com a autorização de Gladson: “até hoje nada foi cumprido e ficou na base da conversa fiada. O senador Sérgio Petecão (PSD) nunca foi chamado pelo governador Gladson para conversar sobre o assunto”, diz o texto de Crica.

Nesta sexta-feira, 8, Crica voltou ao abordar o assunto em sua coluna, trazendo a versão de Petecão sobre a reaproximação com a gestão de Gladson: “[Petecão] ressalvou que a única conversa política que teve foi com a vice-governadora Mailza Assis, a quem prometeu apoiar para governadora, em 2026, em qualquer cenário. ‘O resto é conversa’, destacou Petecão”.
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No vídeo que abordava o assunto, Linda Cameli, mãe de Gladson, comentou: “eu não dou pra ser política. O que Petecão falou do Gladson na campanha, se fosse eu, nunca mais olhava nem pra ele. Tentou de todas as maneiras denegrir a imagem do Gladson”.

Por ac24horas