quinta-feira, 11 de julho de 2024

Professores das redes estadual e municipal não descartam deflagrar greve e não iniciar ano letivo após as férias escolares em Tarauacá

 

Em Assembleia realizada na tarde desta terça-feira, 9 de julho, no auditório do Sinteac/Tarauacá que contou com a presença dos trabalhadores em educação da rede Municipal e Estadual.

Rede Estadual: o Sinteac comunicou que na última assembleia realizada na capital Rio Branco onde ficou encaminhado que caso as negociações não avancem com o Governo do Estado, os trabalhadores não reiniciarão o segundo semestre do ano o letivo, ou seja, não retornarão após o recesso escolar de meio de ano, será realizada uma greve geral da educação estadual por tempo indeterminado (os trabalhadores reivindicam a recomposição de sua tabela salarial para 10% em duas parcelas).

Rede Municipal: A categoria reivindica a Reformulação do PCCR da educação municipal; Reformulação da Lei de Gestão Municipal; Auxilio para pagamento de internet e aquisição de notebook; reajuste do auxílio-alimentação; concurso publico de professores.

Quanto a Reformulação do PCCR, Reformulação da Lei de gestão municipal, concurso publico de professores houve consenso de ambas as partes.

Já quanto ao auxílio para pagamento de internet e aquisição de notebook (a SEME inicialmente propôs em pagar o valor de R$: 30,00 trinta reais, na segunda proposta propuseram o valor de R$: 40,00 reais e a disponibilizar um notebook a todo professor regente).

A categoria não concordou com o valor proposto e manteve a proposta de R$: 100,00 reais, que ambos seja para todo professor regente e equipe gestora, que este se torne um patrimônio do servidor, que seja efetuado um crédito na conta do servidor no valor do notebook e estes possam escolher e adquirir o mesmo em comércios locais conforme suas necessidades.

Auxilio alimentação – A categoria rejeitou a proposta enviada pela SEME que disse que não ter disponibilidade de reajustar nesse momento e que estaria tentando economizar recursos para, no final do ano, conceder um abono gordo aos trabalhadores. Os trabalhadores decidiram por manter a proposta discutida e aprovada em assembleia, que foi de um reajuste no auxílio-alimentação mensal de R$: 200,00 reais, e que seja para todos os servidores da educação municipal.

Ficou encaminhado que, caso as negociações não avancem, após o recesso escolar, será realizado uma nova assembleia e um dia de mobilização, da categoria.

Por Blog do Sinteac.

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