Do total, mais de R$ 4 milhões foram destinados à capital acreana, que já enfrenta a 2ª maior cheia da história – Foto: Reprodução, Montagem – TV foco / Assessoria prefeitura de Brasileia
O governo federal liberou mais de R$ 20 milhões para as ações de assistência aos atingidos pelas enchentes no Acre, na capital e no interior do estado. As portarias foram publicadas nas edições dos dias 29 de fevereiro e esta segunda-feira (4) no Diário Oficial da União (DOU).
Para capital Rio Branco foram destinados mais de R$ 4 milhões. O Rio Acre chegou a marcar 17,78 metros na medição das 9h.
Com a marca desta segunda-feira, Rio Branco já enfrenta a segunda maior enchente da história desde 1971, quando o manancial começou a ser monitorado na capital. A segunda maior marca registrada, até então, era 17,72 metros, alcançada em 2 de abril de 2024.
“Considerando a natureza e o volume de ações a serem implementadas, o prazo de execução será de 180 dias, a partir da publicação desta portaria no Diário Oficial da União (DOU)”, diz parte da publicação do governo federal desta segunda.
Os recursos serão liberados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional/Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Os recursos atenderão, inicialmente, aos municípios de Assis Brasil (R$ 935,9 mil), Brasiléia (R$ 4,4 milhões), Epitaciolândia (R$ 1,5 milhão), Jordão (R$ 1,8 milhão), Marechal Thaumaturgo (R$ 1,7 milhão), Plácido de Castro (R$ 593,7 mil), Rio Branco (R$ 4 milhões), Tarauacá (R$ 4,8 milhões) e Xapuri (R$ 349,7 mil).
Também nesta segunda, completa exatos nove anos que o Rio Acre atingiu a maior cota já registrada: 18,40 metros. Na época, mais de 50 bairros da capital foram atingidos, 9,2 mil pessoas ficaram desabrigadas e mais de 86 mil habitantes diretamente afetados.
Segundo a Defesa Civil de Rio Branco, são 45 bairros atingidos no município e mais de 4 mil pessoas precisaram deixar suas casas.
Em todo o estado, pelo menos 26.449 pessoas estão fora de casa, dentre desabrigados e desalojados, segundo a última atualização feita pelo governo. Além disso, 19 das 22 cidades acreanas estão em situação de emergência por conta do transbordo de rios e igarapés. Ao menos 23 comunidades indígenas no interior do Acre também sofrem com os efeitos das enchentes e quatro pessoas já morreram em decorrência da cheia.
O manancial chegou à marca dos 17 metros na medição feita às 15h de quinta (29), e, na sexta (1), atingiu o Calçadão da Gameleira, ponto turístico histórico da capital acreana. (Veja mais no G1 Acre)
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Por https://3dejulhonoticias.com.br/
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