A Marcha Para Jesus 2023, que acontece neste sábado, 9, em Rio Branco, não recebeu políticos em trios elétricos. Autoridades políticas presentes no evento tiveram que percorrer o trajeto a pé. Antes da Marcha, pastores pregaram o fim do uso político-ideológico do evento.
Foram vistos no evento a vice-governadora Mailza Assis, o senador Alan Rick (União), os secretários de governo Alysson Bestene, pastor Alex Carvalho (Assistência Social), o deputado-estadual Eduardo Ribeiro (PSD), deputado-federal Eduardo Veloso (União), deputado-federal Roberto Duarte (Republicanos), e o pré-candidato a Prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB).
Entrevistados pelo ac24horas, todos disseram que estão no evento como cidadãos. A assessoria da Prefeitura de Rio Branco não soube informar se o prefeito Tião Bocalom foi ao evento, mas uma pessoa próxima ao gestor informou que o mesmo está em viagem.
Diferente de outros anos, onde veículos adesivados, camisas personalizadas e outros itens faziam menção ao então presidente Jair Bolsonaro, o verde amarelo presente na Marcha Para Jesus de 2023 parece ter sentido mais patriótico do que político.
Rodrigo Mafra, pastor da Igreja Metodista Wesleyana do bairro Aeroporto Velho, defendeu que o propósito do evento é proporcionar a comunhão entre os cristãos, concentrando-os em uma oração pelas ruas da cidade. No entanto, segundo Rodrigo, a mistura entre a política e a instituição igreja é perigosa: “quando eu vejo um líder espiritual com pretensões políticas, fico preocupado, porque não foi isso que a bíblia nos ensinou”, disse.
A apóstola Deyse Costa, uma das 14 lideranças que coordenam a Marcha Para Jesus 2023, disse: “virou um comício, tanto que a maioria de nós que estamos aqui hoje não participamos das quatro últimas Marchas porque ela foi 100% levada pro lado político, e isso não é o nosso propósito. Essa Marcha vai voltar às origens, deixar de ser comício, ser de fato um ato profético de benção para a nossa cidade”
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