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O ano 2016 será o mais frio no Acre dos últimos 30 anos, prevê o meteorologista Davi Friale. Segundo o pesquisador, os frios mais intensos ocorrerão no mês de julho, quando a temperatura deve despencar. “Teremos frio abaixo de sete como sensação térmica abaixo de zero”, diz Friale.
“Esse é um ano que a gente espera frios intensos por conta de as águas do Oceano Pacífico estarem se normalizando. O fenômeno do aquecimento vai cessar por volta de março e aquele bloqueio que existiu durante todo ano de 2015 que não permitiu as entradas de massas de ar frio agora será retirado, não vai existir mais. Então nós esperamos que este ano haja frios intensos. A partir de abril as temperaturas já começam baixar. Agora, frios mesmo devem acontecer em junho e julho. Junho, julho e agosto serão os meses mais frios. Mas em julho é quando teremos as mais baixas temperaturas. Poderemos ter frios recordes abaixo de sete graus e com sensação térmica abaixo de zero devido os ventos que sopram do sudeste vindos da Antártida”, afirma.
Por outro lado, Friale informa que o Acre não sofrerá com as grandes enchentes este ano e o rio Madeira não deixará o Acre isolado. Ele prevê transbordamentos normais em Tarauacá e Cruzeiro do Sul, mas nada de alarmante, normal para o período chuvoso.
“Em relação as enchentes no rio Acre e no rio Madeira é quase zero. No Madeira e posso afirmar que é zero, não haverá enchente. Talvez haja alguma alagação de pequenas proporções em Tarauacá e Cruzeiro do Sul. Em Sena Madureira também não haverá alagação. O rio Acre está, hoje, com um nível muito baixo. Ele pode até transbordar, mas seria um transbordamento normal de todos os anos. Na de preocupação porque esse ano nós não teremos as enchentes que tivemos como as de 2012 e 2015”, conclui.
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