Acre foi o estado da região Amazônica que apresentou a maior redução nos casos de malária entre 2010 e 2011, diz boletim do MS
O Acre foi o estado da região Amazônica que apresentou a maior redução nos casos de malária entre 2010 e 2011, segundo boletim informativo do Ministério da Saúde.
De acordo com o boletim, o Acre apresentou redução de 38,6%, seguido de Roraima (35,3%), Mato Grosso (31,0%), Rondônia (30,2%), Tocantins (26,9%), Amazonas (19,8%), Pará (14,8%) e Maranhão (9,9%).
Por outro lado, num índice entre o período de 2000 a 2011, apenas o Acre apresentou um incremento final de 4,8% nos casos de malária.
O estado que registrou maior queda no número de casos nesse período foi o Maranhão, com 95,5%, seguido pelos Estados de Tocantins (95,4%), Mato Grosso (86,1%), Roraima (61,0%), Pará (58,8%), Amapá (46,2%), Rondônia (43,8%) e Amazonas (38,1%).
De acordo com o Ministério da Saúde, o aumento dos casos deveu-se, principalmente, à intensa e desordenada ocupação das periferias das grandes cidades da Região Amazônica. O desmatamento para extração de madeira, criação de gado, agricultura e assentamentos, atividades não autorizadas pelos órgãos competentes, contribuiu para o aumento da transmissão da doença.
Outro fator colaborador foi o aumento dos criadouros do mosquito, vetor da malária, em função da atividade de piscicultura desordenada, com a construção de tanques artificiais em quintais de domicílios ou nas periferias de diversas cidades da região, como ocorre em cidades como Cruzeiro do Sul e Mancio Lima, no Juruá, onde ainda há vários casos de malária.
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